Fidel
Soldado de las Ideas
Os indivíduos podem ter um privilégio, e falávamos nisso quando eu entregava ao nosso entranhável irmão Hugo Chávez esse prêmio. Sentíamo- nos felizes nesse minuto pelo esforço feito em favor dos seres humanos. Devemos ter feito muito mais, mas não sabíamos o suficiente para fazê-lo, nem podíamos ter amadurecido em tão alto grau a consciência do dever e a necessidade de fazê-lo – o digo eu, não falo por ele, falo por mim, porque tive esse privilégio.
Sabe-se que nos países industrializados e ricos as pessoas investem em alimentos, como média, ao redor de 25 por cento das suas rendas. Os que pertencem aos povos que foram mantidos por esses países no desenvolvimento económico, precisam para esse fim de até 80 por cento das suas rendas. Muitos passam fome física e sofrem enormes diferenças sociais. As taxas de desemprego são, como norma, duas ou três vezes maiores; a mortalidade infantil se expressa em proporções ainda mais altas, e a perspectiva de vida se reduz até dois terços da que desfrutam aqueles. O sistema é simplesmente um genocídio.
Antes de concluir, desejo expressar que o autor do informe, Gabriel García Márquez, foi consultado sobre sua publicação. Ontem propriamente lhe enviei uma mensagem à Europa, transmitindo-lhe o seguinte:"Preciso falar do tema da mensagem que enviei com você sobre as atividades terroristas contra nosso país. Não afeta de maneira nenhuma o destinatário e ainda menos afetará tua glória literária.
O terrorismo no mais moderno e dramático conceito, com o apoio de sofisticados médios técnicos e explosivos de grande potência, foi criado e desenvolvido pelos próprios governantes dos Estados Unidos para destruir a nossa Revolução, e não cessou um instante durante mais de quatro décadas, dentro e fora da Ilha.
Um dos objetivos deste comparecimento é o de informar à população o curso dos acontecimentos e, para alem disso, contribuir para o melhor conhecimento dos problemas, e que a nossa população possa ir observando cada coisa e analisando cada coisa do que acontece. Quer dizer, cada uma destas batalhas irão enriquecendo a cultura política do nosso povo.
Bom, temos cantado o hino, e não podemos esquecer que hoje completa-se um mais um aniversário de aquele arteiro ataque por surpresa por parte das naves aéreas do governos dos Estados Unidos de América com insígnias cubanas, pois achamos conveniente que lembremos algumas imagens ligadas aos fatos de aqueles dias, que apontavam o início do ataque mercenário imperialista; de mercenários e do imperialismo, porque os dois vinham no mesmo grupo, um trás outro, esperando ter o controle duma parte do território, que não durou nada, foi como o clássico bôlo na porta de uma escola.
Devo confessar-lhes que eu não gosto da palavra “estrangeiro”, é como se eu dissesse: “Queridos estranhos” ao dirigir-me a vocês.
O perigoso da ALCA não são os pontos de vista dos intelectuais, dos economistas e dos pensadores políticos; o perigoso da ALCA é a insuficiente informação que têm os povos de nosso hemisfério, muitos deles com elevados índices de analfabetismo, e centenas de milhões sem nenhuma preparação para conhecer, salvo as experiências pessoais, teoricamente do que significa a ALCA.
Chamou-me a atenção que nenhuma de minhas amigas, as agências de notícias, dissera ao sábado qualquer coisa a respeito da alta valoração que a UNESCO expressou sobre a educação em Cuba que, apesar das ações dos Estados Unidos, ultrapassa os níveis atingidos por outros países da região, como se isso não tivesse nada a ver com o respeito aos direitos humanos.
Nasceu há cem anos em Valparaíso, no sul do Chile, a 26 de junho de 1908. Seu pai, da classe média, advogado e notário, militava no Partido Radical chileno. Quando eu nasci, Allende tinha 18 anos. Realiza seus estudos de nível médio num liceu da cidade natal.
Páginas