"Que a atual ordem econômica é insustentável, é evidenciado pela própria vulnerabilidade e debilidade do sistema que transformou o planeta num cassino gigantesco, milhões de cidadãos e, as vezes, sociedades inteiras em jogadores de azar, desvirtuando a função do dinheiro e dos investimentos, visto que aqueles procuram a todo custo não a produção nem o aumento das riquezas do mundo, mas ganhar dinheiro com dinheiro. Tal deformação conduzirá a economia mundial para um desastre inevitável".
Citas
"É preciso programar o desenvolvimento do mundo. Essa tarefa não pode ficar nas mãos das transnacionais e das cegas e caóticas leis do mercado".
"Tomara que não seja mediante crises econômicas catastróficas que apareçam as soluções. Bilhões de pessoas do Terceiro Mundo seriam as mais atingidas. Um elementar sentido das realidades tecnológicas e do poder destruidor das armas modernas, nos obriga a pensar no dever de impedir que os conflitos de interesses, que inevitavelmente se desatarão, conduzam a guerras sangrentas".
"Alguns, em suas angústias, incertezas e dúvidas, procuram alternativas ecléticas. O mundo, porém, não tem outra alternativa perante a globalização neoliberal, desumana, moral e socialmente indefensível, ecológica e economicamente insustentável, que uma distribuição justa das riquezas que os seres humanos sejam capazes de criar com suas mãos laboriosas e sua fecunda inteligência".
"O nosso país vive de valores. Resiste de valores, batalhando não só economicamente, mas também no terreno da luta contra o terrorismo, contra os atentados".
"(...) o turismo é hoje uma necessidade imprescindível da nossa economia, não um turismo de jogo e de casinos, nem um turismo de prostíbulos; esse turismo não o aceitamos nem estamos dispostos a permití-lo, porque todo o ouro do mundo vale menos que a dignidade de uma mulher e, mais ainda, que a dignidade de um adolescente. A venda de menores a estrangeiros para práticas sexuais ou a extracção de órgãos vitais é sancionada severamente. A grotesca e repugnante violação de meninas e meninos em circunstâncias agravantes não a admitimos".
“Dir-lhes-ei em primeiro lugar, que nem na segunda metade deste século, nem na primeira, nem nalguma outra época da história, um país, e neste caso um país do Terceiro Mundo, e ainda por cima bloqueado economicamente pela potência mais poderosa e mais rica da Terra, flagelado, agredido de mil maneiras diferentes, fez pelo desporto, nem atingiu os avanços que num brevíssimo espaço de tempo, fez e alcançou Cuba”.
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