"(...) todo o que contribua atualmente para o subdesenvolvimento e a pobreza constitui uma violação flagrante da ecologia. Dezenas de milhões de homens, mulheres e crianças morrem todos os anos no Terceiro Mundo a conseqüência disto, mais do que em cada uma das duas guerras mundiais. O intercâmbio desigual, o protecionismo e a dívida externa agridem a ecologia e propiciam a destruição do meio ambiente".
Citas
"Menos luxo e menos esbanjamento nuns poucos países para que haja menos pobreza e menos fome em grande parte da Terra. Não mais transferências ao Terceiro Mundo de estilos de vida e de hábitos de consumo que arruínam o meio ambiente. Faça-se mais racional a vida humana. Aplique-se uma ordem econômica internacional justa. Utilize-se toda a ciência necessária para um desenvolvimento sustentável sem contaminação".
"Também não pode ser ignorado o fato de que os princípios do mercado fazem parte inseparável do desenvolvimento histórico da humanidade, mas qualquer homem racional tem todo o direito de rejeitar a pretensa perenidade de tais princípios de caráter social, como base do desenvolvimento ulterior da espécie humana".
"Os mais fanáticos defensores e crentes do mercado terminaram convertendo-o numa nova religião. Assim surge a teologia do mercado. Seus acadêmicos, mais do que cientistas, são teólogos. Para eles é uma questão de fé. Por respeito às verdadeiras religiões praticadas honestamente por bilhões de pessoas no mundo e aos verdadeiros teólogos, poderíamos simplesmente acrescentar que a teologia do mercado é sectária, fundamentalista e anti-ecumênica".
"(...) haverá que definir padrões de consumo. Não podemos continuar a implantar os gostos e modos de vida inspirados no modelo esbanjador das sociedades industrializadas, o que seria suicida e além do mais impossível".
- ‹ anterior
- 2 of 10
- siguiente ›