Cuba hoje amplia sua colaboração com outros países perante Covid-19, enviando brigadas médicas e trocando experiências.
 
No dia anterior, um grupo de 20 colaboradores de saúde, incluindo seis médicos, 10 graduados em enfermagem e quatro outros especialistas, chegou a Honduras com o objetivo de combater a pandemia.
 
A presidência da nação centro-americana, através de sua conta no Twitter, agradeceu à ilha por mais uma vez responder em solidariedade a uma emergência e por treinar médicos hondurenhos em especialidades que não existiam lá.
 
Juntamente com os cubanos, viajaram 53 médicos dessa nacionalidade, que se unirão à luta contra o novo coronavírus.
 
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse nesta rede social que é uma situação em que é necessário um esforço global e comentou que especialistas do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí realizam trocas com especialistas estrangeiros.
 
Através de videoconferências, os gerentes de saúde de Timor-Leste, Cabo Verde, São Tomé, Gabão, Burkina Faso, Etiópia, Serra Leoa e a Comissão Econômica da União Africana se uniram para compartilhar conhecimentos e estratégias de trabalho.
 
Outros contatos semelhantes ocorreram na sexta-feira passada, quando médicos e autoridades da Guiana, Gâmbia e Lesoto fizeram contato com colegas cubanos daquele instituto, sobre tratamentos específicos para pacientes ou grupos específicos.
 
Quase 1.200 profissionais de saúde da ilha aderiram à luta internacional contra a nova doença, por meio das brigadas do contingente Henry Reeve, especializadas em situações de desastre e grandes epidemias.
 
Essas equipes de trabalho trazem a solidariedade da maior das Antilhas para países da Europa, África, Oriente Médio e América Latina e Caribe, e se juntam aos milhares que já colaboraram em 60 países.