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Universitários recordam em Cuba histórico 13 de março

A Federação Estudantil Universitária (FEU) de Cuba homenageará hoje aos mártires do histórico assalto ao Palácio Presidencial e a tomada de Rádio Relógio, quando se cumprem 52 anos da heróica gesta.

Neste dia de 1957, um grupo de jovens do Diretório Revolucionário, comandados pelo líder estudantil José Antonio Echeverría, assaltaram as referidas instalações para executar o ditador Fulgencio Batista e informar ao povo a notícia respectivamente.

No entanto, a ação fracassou e muitos dos estudantes foram assassinados pela polícia batistiana nas imediações da Universidade de Havana.

O dia de homenagem começará com a tradicional peregrinação no município de Cárdenas, província leste de Matanzas, desde a casa natal de Echeverría até o lugar onde descansam seus restos.

O presidente nacional da FEU, Adalberto Hernández, anunciou que estudantes do ensino superior depositarão, por sua vez, flores no lugar onde caiu o jovem matancero e alguns de seus colegas, ao enfrentar à polícia.

De igual modo, afirmou que estenderão o tributo até o Mausoléu aos Mártires do 13 de março, na capitalina Necrópolis de Colón, e o ato central pela efemérides acontecerá em frente ao Museu da Revolução (antigo Palácio Presidencial).

Estas atividades contarão com a presença dos Membros de Conselho Nacional da FEU, que efetuarão até o dia 15 sua reunião ordinária para avaliar o cumprimento dos acordos do sétimo congresso da organização, celebrado em dezembro de 2006.

Estudantes e trabalhadores membros do Diretório Revolucionário, dirigidos por Echeverría, organizaram a ação que incluía a ocupação simultânea do Palácio e da emissora nacional Rádio Relógio, desde onde anunciariam ao povo a execução do tirano.

Dessa forma, desencadeariam uma série de fatos que provocassem a queda do sangrento regime entronizado em Cuba desde março de 1952, depois de um golpe de Estado organizado pelo próprio Batista.

No entanto, diversos fatores influíram no fracasso, dado que o inimigo tinha a seu favor o domínio das características do terreno e ampla superioridade em armas e apetrechos; no entanto, os revolucionários não conheciam o palco de luta.

Os fatos de 13 de março, ainda que não conseguiram os objetivos propostos, estremeceram os alicerces da tirania e contribuíram para acrescentar o esforço das massas populares para conseguir sua libertação em 1º de janeiro de 1959.

Fonte: 

PL

Data: 

13/03/2009