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Universitários cubanos honrarão a mártires de ação revolucionária

Integrantes da Federação Estudantil Universitária (FEU) de Cuba homenagearão hoje com diversas ações aos mártires do assalto ao Palácio Presidencial e a tomada da Rádio Reloj, há 53 anos.

Um grupo de jovens do Diretório Revolucionário, guiados pelo líder estudantil José Antonio Echeverría, assaltaram a 13 de março de 1957, as ditas instalações para julgar o ditador Fulgêncio Batista e informar ao povo a notícia, respectivamente.

A primeira ação fracassou e muitos dos participantes dos acontecimentos históricos foram assassinados pela polícia batistiana nas imediações da Universidade de Havana.

A homenagem deste sábado começará com a colocação de uma oferenda floral no lugar onde caíram Echeverría e alguns de seus colegas durante o confronto com as forças militares.

Depois desse tributo, centenas de jovens correrão ali a Maratona 13 de Março, que concluirá no outrora Palácio Presidencial, hoje Museu da Revolução, e sede à tarde do ato central pela data.

Estudantes da capital também irão render um tributo no Mausoléu aos Mártires dos acontecimentos mencionados, na havanesa Necrópolis de Colón.

Além disso, será feita a tradicional peregrinação no município de Cárdenas, da província ocidental de Matanzas, desde a casa natal de Echeverría até o lugar onde descansam seus restos mortais.

Combatentes do Diretório Revolucionário e familiares dos caídos acompanharão aos estudantes na comemoração, parte de uma jornada que se prolongará até o dia 25 de março, dia do nascimento em 1903 do fundador da FEU, Julio Antonio Mella.

As ações de 13 de março de 1957 procuravam desencadear uma série de fatos que provocassem a derrubada do sangrento regime entronizado em Cuba há um qüinqüênio, após um golpe de Estado organizado pelo próprio Batista.

Fatores fundamentais contribuíram para o fracasso da operação, pois o inimigo tinha a seu favor o domínio das características do terreno e ampla superioridade em armas, enquanto os revolucionários desconheciam o palco de luta.

Ainda que não tenham conseguido os objetivos propostos, esses acontecimentos, consideram os historiadores, estremeceram os alicerces da tirania batistiana e contribuíram para os esforços das massas populares para conseguir sua libertação em  de janeiro de 1959.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

13/03/2010