A enviada especial da UNESCO para o Haiti, Michaelle Jean, destacou hoje aqui o apoio brindado por Cuba na área de saúde à país caribenho devastada por um terremoto há um ano.
 
Em declarações à Prensa Latina, a funcionária ressaltou a presença e contribuição de inumeráveis equipes médicas cubanas.
 
Sempre que se fala de saúde não se pode esquecer o apoio desse país e esse povo irmão, assinalou Jean, ex-governadora geral do Canadá.
 
Acrescentou que é muito importante manter esse vínculo fundamental.
 
A diretora geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, expressou ontem que o Haiti é um teste de humanismo.
 
Além disso, convidou mais uma vez a cumprir os compromissos na reconstrução da país caribenho.
 
A diretora reiterou a responsabilidade assumida pela Organização com o povo desse país e lamentou que um ano após ser devastado pelo terremoto, a insegurança prevaleça.
 
No Haiti não há petróleo, não há uma posição geoestratégica e precisamente por isso constitui uma prova para a comunidade internacional mostrar seu humanismo, acrescentou.
 
Bokova reforçou do mesmo modo a necessidade de continuar apesar da situação política ser complexa.
 
Desde ontem a UNESCO é sede de uma mesa redonda com a participação de especialistas internacionais que avaliam os esforços realizados na reconstrução do Haiti, devastado por um terremoto que matou mais de 300 mil pessoas, de acordo com as estatísticas mais recentes.