Um legado de virtude que se multiplica
O segundo secretário do Comitê Central do Partido, Jose Ramon Machado Ventura, liderou nesta cidade a peregrinação em honra de Frank Pais e Raúl Pujol seu fiel companheiro, que fizeram milhares de moradores de Santiago, desde o Parque Céspedes até o cemitério Santa Ifigênia, no 60º aniversário de seu assassinato.
Ao lado de Machado, também vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, marcharam os membros do Comitê Central, Lazaro Expósito Canto, primeiro secretário do Partido na província; Susely Morfa Gonzalez, primeira secretária da União dos Jovens Comunista (UJC) no país, e Beatriz Johnson Urrutia, presidenta do governo no território.
Ao longo de vários quarteirões se estendeu a manifestação militante que lembrou a passagem dos restos mortais dos combatentes clandestinos assassinados, e, como é tradicional em cada 30 de julho, ao passar pela rua San Pedro, o Paseo Martí, e agora a Avenida de la Pátria (cobertas com bandeiras cubanas e a do Movimento 26 de Julho) foi seguido por revolucionários e flores jogadas de varandas e janelas.
Na chegada ao cemitério, uma coroa de flores especial em nome do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, general-de-exército Raúl Castro Ruz, foi transportada por um destacamento de cerimônias das Forças Armadas Revolucionárias (FARs), até o túmulo que guarda os restos de Frank País.
A vida curta, mas intensa e heróica de Frank País foi evocada por Susely Morfa, nas palavras centrais do ato nacional, com uma representação do povo de Santiago, perto do mausoléu do Apóstolo José Martí e da pedra monumento que contém as cinzas do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz.
A homenagem pela efeméride, que desde 1959 tornou-se no Dia dos Mártires da Revolução, começou no início da manhã no Callejón del Muro e Calle San Germán, onde foram dramatizadas as circunstâncias em que ocorreram os assassinatos de Frank e Pujol nas mãos dos capangas da ditadura de Batista.