A subversão: tarefa conjunta das agências federais dos EUA
O governo dos Estados Unidos emprega múltiplas entidades federais em suas missões de subversão em todo o mundo, desde as agências de espionagem até especialistas em manipulação dos meios informativos, confirmam documentos oficiais.
A esse respeito, a Circular de Treinamento TC-1801 Guerra Não Convencional (GNC) publicada em 2010 destaca que, devido à natureza "política e militar deste tipo de guerra, resulta vital a participação das agências do governo dos Estados Unidos".
"O objetivo é conseguir um enfoque governamental e o sucesso a longo prazo, pois em vários momentos de um conflito resulta necessária a integração das instituições multinacionais e intergovernamentais", acrescenta o texto.
As recentes denúncias sobre os planos para impor um Twitter cubano, denominado ZunZuneo, com fins subversivos contra a ilha caribenha, revelaram uma vez mais o papel desestabilizador de organismos como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Essa entidade governamental, subordinada ao Departamento de Estado, destaca-se como fachada dos serviços de espionagem estadunidenses em diversas regiões do planeta.
A USAID também apoia as ações combativas do Pentágono em áreas de conflito, e, para garantir esse vínculo, o Departamento de Defesa dispõe de representantes da agência nas estruturas locais desses cenários.
Além disso, dentro da USAID existe o Escritório de Cooperação Cívico Militar (OCCM), cuja missão é conciliar as políticas de defesa e desenvolvimento, "que têm como finalidade estimular as capacidades únicas de ambas as agências para obter melhores resultados".
Segundo a página da USAID na Internet, a OCCM responde à exigência oficial de que as atividades "em pról do desenvolvimento constituam uma associação forte e igualitária com a diplomacia para a defesa dos interesses da segurança nacional norte-americana".
Mas, nesta cooperação entre entidades do Governo para o desenvolvimento da GNC não são só o Departamento de Estado e a CIA os únicos que participam. Especialistas governamentais e dos meios de comunicação apoiam as chamadas Operações de Informação (OI) que realiza o Pentágono em ultramar.
Segundo o manual JP-3-13, que regula essa atividade, as OI têm como objetivo o emprego coordenado da propaganda e outros métodos similares para conseguir o sucesso das operações militares e seu objetivo é "influir, corromper e usurpar o processo de tomada de decisões do adversário".
O Bureau Federal de Investigações (FBI) também constitui um elemento chave nessas funções.
Segundo um artigo do diário The Washington Post, de 11 de abril, os oficiais do FBI estão agora mais dispostos a discutir a respeito de "uma aliança pouco conhecida entre essa entidade e os dirigentes das Forças de Operações Especiais (FOE)".
Essa relação beneficia ambas as partes porque tais unidades de elite utilizam a experiência do FBI no uso dos meios digitais e de outras tecnologias para localizar os insurgentes e detectar possíveis planos terroristas.
Segundo o Post, o FBI aprofundou nos últimos anos seus laços com as forças armadas estadunidenses e realiza treinamentos de grande envergadura com os Destacamentos Seals da Marinha norte-americana, unidades de elite que fazem parte das FOE.
Essas são somente algumas evidências de uma óbvia participação de maior nível do FBI em tarefas de subversão, a partir de posições públicas ou encobertas que ocupam seus funcionários em dezenas de países, sobre as quais existe muito pouca informação disponível ao público.
A esse respeito, a Circular de Treinamento TC-1801 Guerra Não Convencional (GNC) publicada em 2010 destaca que, devido à natureza "política e militar deste tipo de guerra, resulta vital a participação das agências do governo dos Estados Unidos".
"O objetivo é conseguir um enfoque governamental e o sucesso a longo prazo, pois em vários momentos de um conflito resulta necessária a integração das instituições multinacionais e intergovernamentais", acrescenta o texto.
As recentes denúncias sobre os planos para impor um Twitter cubano, denominado ZunZuneo, com fins subversivos contra a ilha caribenha, revelaram uma vez mais o papel desestabilizador de organismos como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Essa entidade governamental, subordinada ao Departamento de Estado, destaca-se como fachada dos serviços de espionagem estadunidenses em diversas regiões do planeta.
A USAID também apoia as ações combativas do Pentágono em áreas de conflito, e, para garantir esse vínculo, o Departamento de Defesa dispõe de representantes da agência nas estruturas locais desses cenários.
Além disso, dentro da USAID existe o Escritório de Cooperação Cívico Militar (OCCM), cuja missão é conciliar as políticas de defesa e desenvolvimento, "que têm como finalidade estimular as capacidades únicas de ambas as agências para obter melhores resultados".
Segundo a página da USAID na Internet, a OCCM responde à exigência oficial de que as atividades "em pról do desenvolvimento constituam uma associação forte e igualitária com a diplomacia para a defesa dos interesses da segurança nacional norte-americana".
Mas, nesta cooperação entre entidades do Governo para o desenvolvimento da GNC não são só o Departamento de Estado e a CIA os únicos que participam. Especialistas governamentais e dos meios de comunicação apoiam as chamadas Operações de Informação (OI) que realiza o Pentágono em ultramar.
Segundo o manual JP-3-13, que regula essa atividade, as OI têm como objetivo o emprego coordenado da propaganda e outros métodos similares para conseguir o sucesso das operações militares e seu objetivo é "influir, corromper e usurpar o processo de tomada de decisões do adversário".
O Bureau Federal de Investigações (FBI) também constitui um elemento chave nessas funções.
Segundo um artigo do diário The Washington Post, de 11 de abril, os oficiais do FBI estão agora mais dispostos a discutir a respeito de "uma aliança pouco conhecida entre essa entidade e os dirigentes das Forças de Operações Especiais (FOE)".
Essa relação beneficia ambas as partes porque tais unidades de elite utilizam a experiência do FBI no uso dos meios digitais e de outras tecnologias para localizar os insurgentes e detectar possíveis planos terroristas.
Segundo o Post, o FBI aprofundou nos últimos anos seus laços com as forças armadas estadunidenses e realiza treinamentos de grande envergadura com os Destacamentos Seals da Marinha norte-americana, unidades de elite que fazem parte das FOE.
Essas são somente algumas evidências de uma óbvia participação de maior nível do FBI em tarefas de subversão, a partir de posições públicas ou encobertas que ocupam seus funcionários em dezenas de países, sobre as quais existe muito pouca informação disponível ao público.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
14/04/2014