Salvar o mundo em 48 horas?: dicotomia de Copenhague
Os sinos triunfalistas apareceram na Cúpula sobre Mudança Climática com a chegada do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, enquanto prevalece o chamado a salvar o mundo nas próximas 48 horas.
Uma sorte de balbúrdia que deverão resolver os ministros de 193 países, ou seus representantes, encarregados do tema para deixar a cena pronta para os 130 chefes de Estado ou governo que discutirão a Declaração ou Protocolo de Copenhague nas próximas quinta e sexta-feira.
As divergências Norte-Sul dominaram a reunião desde seu início no passado 7 de dezembro. Não têm cessado as críticas aos países ricos por não assumirem suas responsabilidades nas emissões de CO2 nem também no financiamento para diminuir o problema.
De forma paralela, as ONGs e diversas personalidades, incluídos Prêmios Nobel e figuras de fama internacional aproveitaram o espaço da Conferência das Partes da ONU (COP15) sobre aquecimento global para registrar as ameaças ao planeta.
Desmatamento crescente que pode terminar por destruir definitivamente o equilíbrio ecológico, com grave perigo para a existência das espécies, ficou relegada a um segundo plano frente a insolvência de outras prioridades.
Em todo caso, a moderação se fez notória no começo do segmento de alto nível ante a iminente chegada aqui dos presidentes, incluído o estadunidense Barack Obama, em representação da nação que mais contamina a Terra.
Não há lugar para o fracasso, repetiu enfaticamente Ban Ki-moon, consciente, no entanto, de que com sorte se atingirá um texto cheio de carências e imperfeições, conquanto próximo no tempo à COP16 no México, em 2010.
Delegados latino-americanos adiantaram uma felicitação a seus colegas mexicanos. A razão, simples: a COP16 será menos complexa que Copenhague, terão madurado as negociações e os méritos da história ficarão no país dos maias e dos aztecas.
A realidade, segundo diplomatas da Bolívia e do Brasil consultados pela Prensa Latina, assinala que as 48 horas de prazo constituem um lapso brevíssimo e a frustração acompanha a maioria das nações.
Em geral muitos preferem um passo adiante, por discreto que seja, antes que dar o tiro da desbandada, mas seguramente a declaração marcará uma enorme decepção para a sociedade civil a não ser que ocorra um milagre, comentaram as fontes.
Uma sorte de balbúrdia que deverão resolver os ministros de 193 países, ou seus representantes, encarregados do tema para deixar a cena pronta para os 130 chefes de Estado ou governo que discutirão a Declaração ou Protocolo de Copenhague nas próximas quinta e sexta-feira.
As divergências Norte-Sul dominaram a reunião desde seu início no passado 7 de dezembro. Não têm cessado as críticas aos países ricos por não assumirem suas responsabilidades nas emissões de CO2 nem também no financiamento para diminuir o problema.
De forma paralela, as ONGs e diversas personalidades, incluídos Prêmios Nobel e figuras de fama internacional aproveitaram o espaço da Conferência das Partes da ONU (COP15) sobre aquecimento global para registrar as ameaças ao planeta.
Desmatamento crescente que pode terminar por destruir definitivamente o equilíbrio ecológico, com grave perigo para a existência das espécies, ficou relegada a um segundo plano frente a insolvência de outras prioridades.
Em todo caso, a moderação se fez notória no começo do segmento de alto nível ante a iminente chegada aqui dos presidentes, incluído o estadunidense Barack Obama, em representação da nação que mais contamina a Terra.
Não há lugar para o fracasso, repetiu enfaticamente Ban Ki-moon, consciente, no entanto, de que com sorte se atingirá um texto cheio de carências e imperfeições, conquanto próximo no tempo à COP16 no México, em 2010.
Delegados latino-americanos adiantaram uma felicitação a seus colegas mexicanos. A razão, simples: a COP16 será menos complexa que Copenhague, terão madurado as negociações e os méritos da história ficarão no país dos maias e dos aztecas.
A realidade, segundo diplomatas da Bolívia e do Brasil consultados pela Prensa Latina, assinala que as 48 horas de prazo constituem um lapso brevíssimo e a frustração acompanha a maioria das nações.
Em geral muitos preferem um passo adiante, por discreto que seja, antes que dar o tiro da desbandada, mas seguramente a declaração marcará uma enorme decepção para a sociedade civil a não ser que ocorra um milagre, comentaram as fontes.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
16/12/2009