Rússia, outra trincheira pela libertação dos antiterroristas cubanos
A Associação russa de Amizade com Cuba faz hoje deste país outra das trincheiras mundiais da luta pela libertação e regresso a sua Pátria de cinco antiterroristas cubanos, injustamente condenados nos Estados Unidos.
O vice-presidente da referida associação, Boris Polikarpovich, em uma conversa com a Prensa Latina descreveu a intensa atividade realizada por essa organização com o fim de contribuir à pressão mundial para fazer justiça no caso dos cinco lutadores cubanos.
Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández e Ramón Labañino chegam amanhã a 14 anos de injusto encarceramento, enquanto René González, depois de cumprir recentemente sua condenação, tem que permanecer mais três anos em solo norte-americano sob liberdade supervisionada.
A associação está envolvida na jornada mundial de luta pela libertação dos antiterroristas cubanos, que não causaram nenhum dano aos Estados Unidos, onde foram acusados injustamente e já estão encarcerados há 14 anos, declarou Polikarpovich.
A Associação criou o Comitê pela luta contra o bloqueio e pela libertação dos Cinco, que trabalha ativamente, com atos em frente à embaixada estadunidense, além de uma apresentação da demanda de libertação dos Cinco com um cartaz alegórico um balão aerostático nos arredores desta capital, indicou.
O referido balão aerostático esteve em várias regiões da Rússia, onde as pessoas puderam observar a demanda de libertação dos heróis cubanos, apontou.
Além disso, o comitê também criou um cartaz especial, o qual esteve em várias regiões do país e fora deste como na Antártica, levado por uma expedição de cinco nações, por isso a citada reivindicação de libertação chegou aos cinco continentes, estimou.
De igual forma, organizamos uma exposição de quadros do Antonio Guerrero sobre mulheres de Cuba, que esteve amostra em Moscou e outras cidades russas, inclusive a que se realiza agora em Murmansk, onde passará por cinco bibliotecas, afirmou.
Além disso, a filial da associação em Murmansk explicou que a exposição de Guerrero foi efetuada em bibliotecas na localidade de Zapaliarni, na Central de Kandalavsh e em uma aldeia de igual nome, explicou Polikarpovich.
Os desenhos também chegaram à sala de artes da Biblioteca Provincial de Murmansk. Na cidade de Masigorsk efetuou-se um encontro que abordou o tema da cooperação com fábricas metalúrgicas de Cuba na década de 1960, onde se falou dos Cinco.
A associação também pronuncia-se contra o aberrante bloqueio comercial, econômico e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
A medida norte-americana significa um ônus adicional para os cubanos, a qual Washington mantém apesar dos chamados a eliminá-la em fóruns internacionais como a Assembleia Geral da ONU, sublinhou.
Como parte da luta contra a referida medida, enviamos cartas ao Conselho de Direitos Humanos para que conheça os efeitos do cerco norte-americano, destaca o ativista russo.
Polikarpovich relembrou que a organização foi criada em 1964 e no início era a Associação soviética de Amizade com Cuba.
O primeiro presidente da associação foi o herói da União Soviética, o cosmonauta Yuri Gagarin, e na criação dessa sociedade trabalhou o comandante Ernesto Che Guevara, recordou.
Buscamos, também, facilitar o desenvolvimento dos vínculos na esfera científico-técnica, econômica, de criação de empresas mistas, investimentos, comércio e outras, destacou.