Organizações de solidariedade com Cuba, universitários e de outros setores repudiaram a presença em El Salvador do contrarrevolucionário de origem cubana Carlos Alberto Montaner.
 
Mais de uma centena de pessoas concentraram-se ontem na entrada de um luxuoso edifício de escritórios onde Montaner ofereceu uma conferência a membros de grêmios empresariais. Golpistas, vocês são os terroristas, gritaram os manifestantes, que exigiram a imediata saída do país de Montaner, a quem acusaram de uma campanha ingerencista contra os processos a favor do povo na região.
 
Não passarão os golpistas, asseguraram vários oradores da Coordenadora Salvadorenha de Solidariedade com Cuba, a Universidade de El Salvador e outros setores, como o sacerdote católico Tilo Sánchez.
 
A presença de Montaner representa que os vínculos nacionais existentes ainda com o terrorista Luis Posada Carriles se encontram vigentes, alertou a Coordenadora em um comunicado.
 
Denunciaram que Posada Carriles, Montaner e a Fundação Nacional Cubano Americana mantêm uma sistemática ação terrorista contra o povo cubano e um papel desestabilizador contra outras nações da região.
 
Recordaram que, em mudança, cinco cubanos -Ramón Labañino, René González, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Fernando González- continuam injustamente encarcerados nos Estados Unidos por combater o terrorismo.