Fernando A Sama de Araújo, presidente do Parlamento Nacional de Timor Leste, ratificou nesta terça-feira a oposição dessa nação asiática ao bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo dos Estados Unidos contra Cuba.

O governo timorense continua com sua oposição a esta medida unilateral e exige sua eliminação, disse, nesta capital, à ACN.  

Por seus objetivos oficialmente declarados e encobertos, por seu alcance e pelos meios e ações para consegui-los, o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba qualifica como um ato de genocídio de acordo com o estipulado pela Convenção de Genebra para a Prevenção e Sanção do Delito de Genocídio de 1948.

Também é considerado como um ato de guerra econômica segundo o estabelecido na Conferência Naval de Londres de 1909, e em quase meio século tem causado prejuízos diretos a Cuba, a partir de cálculos conservadores, por mais dos 93 bilhões de dólares.

Em outro momento de suas declarações, o presidente do Parlamento de Timor agradeceu a valiosa cooperação que a nação caribenha brinda a esse país insular do sudeste da Ásia de 14 mil 874 quilômetros quadrados e algo mais de um milhão de habitantes.

Depois de qualificar de muito boa a colaboração bilateral, salientou que Cuba oferece ao povo timorense “aquilo que precisa nos setores da saúde e a educação, que são esferas muito importantes e determinantes para o futuro da nação”, afirmou. Estou aqui para agradecer esta solidariedade e ver a possibilidade de incrementá-la no futuro, manifestou A Sama de Araújo, que cumpre uma visita oficial à Ilha antilhana.