Oficinas históricas, encontros entre gerações e charlas em centros docentes, continuam hoje na ocidental província de Matanzas como parte do programa pelo aniversário 160 do natalício de José Martí.

Essas atividades, além de visitas a lugares de interesse social, estão previstas ao passo do Lume Martiana que chegou ao território matancero por San Pedro de Mayabón no passado domingo, procedente do território de Cienfuegos (centro sul).

A iniciativa consiste em cinco faroles encendidos o 1 de janeiro no cemitério Santa Ifigenia de Santiago de Cuba (oriente), onde repousam os restos do Herói Nacional cubano, transladados por caminhantes em relevos pelas diferentes zonas da ilha.

Matanzas entregará o Lume na sexta-feira a sua vizinha província de Mayabeque, e o percurso pelo país concluirá dois dias depois na escalinata da Universidade de Havana.

Precisamente esse 27 de janeiro terá lugar em horas da noite, a tradicional Marcha das Tochas, que a cada ano se realiza em todas as províncias cubanas.

O 28 de janeiro, aniversário do nascimento de Martí, as autoridades matanceras previram um ato central em Caimito do Hanábana, atual município de Calimete, onde viveu Martí de abril a dezembro de 1862. Nessa zona, o Herói Nacional, com só nove anos de idade, teve suas primeiras experiências a respeito da escravatura e do tráfico clandestino de escravos bem como os desmanes e abusos contra essas pessoas, e esses contatos marcaram sua projeção intelectual e revolucionária.

Funciona no lugar um Memorial que tem entre seus principais atrativos, um calendário solar de 111 datas vinculadas a Martí.

Também na próxima segunda-feira, centenas de pioneiros protagonizarão um desfile por centrais ruas desta urbe como evocação ao mais universal dos cubanos, quem escreveu sobre todos os temas e impressiona a vigência de suas ideias.