Presidente de Cuba condena nova medida dos EUA sobre remessas
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou hoje as novas medidas do governo dos Estados Unidos que aumentam as proibições de envio de remessas à ilha. Por meio de sua conta no Twitter, o presidente destacou que os Estados Unidos insistem em prejudicar a família cubana com uma nova medida contra as remessas.
'Intenções perversas do governo imperial que desacreditam e ridicularizam por seu ódio doentio contra uma pequena nação cujo povo heroico não se rende', escreveu ele.
O Gabinete de Controle de Ativos Cubanos do Departamento de Fazenda da nação norte-americana proibiu o uso da licença geral, que permite o envio de dinheiro por meio de remessas, para realizar transações com determinadas empresas cubanas.
Este regulamento resulta em uma escalada nas disposições aplicadas pela administração Donald Trump para impedir a chegada de dinheiro à maior das Antilhas.
Anteriormente, a quantidade possível de remessas era limitada a apenas US $ 1.000 por trimestre (setembro de 2019) e a Western Union suspendeu as transferências financeiras para a ilha de qualquer lugar do mundo, exceto os Estados Unidos (fevereiro de 2020).
A isso se acrescentou que em junho e setembro deste ano incluiu na lista de entidades restritas do Departamento de Estado as empresas cubanas FIncimex e American International Services (AIS), respectivamente, vinculadas ao envio de remessas.
A medida imposta pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos proíbe as transações de remessas com empresas incluídas nessa lista restrita, impedindo assim sua chegada a Cuba pelos canais institucionais existentes atualmente.