Pastores pela Paz põem material médico em mãos cubanas
A organização religiosa estadunidense Pastores pela Paz pôs nas mãos dos médicos cubanos um importante donativo de ajuda ao Haiti, uma forma de assegurar-se de que chegará gratuitamente ao povo deste sofrido país.
O carregamento, composto por material cirúrgico, médico, camas de campanha e medicamentos ficou sob proteção da Brigada Médica Cubana como garantia de que terá o melhor dos fins, declarou à Prensa Latina Manolo dos Santos, ajudante do reverendo Lucius Walker, líder de Pastores pela Paz.
A doação, no valor de 250 mil dólares, inclui ajuda para a Sociedade de Mulheres Dominico-haitianas, que têm um orfanao na cidade de Leoganne.
Além do referido material para o apoio da saúde no país, devastado por um terremoto no dia 12 de janeiro passado, "Pastores trazem ao povo haitiano uma mensagem de amor, de paz, de pesar e muita lástima pelos danos, mortes, órfãos, por tudo o que se perdeu", apontou Santos.
"Também vimos com uma mensagem de esperança, de que vamos construir um novo país, com o apoio de amigos como Cuba, Venezuela e outros governos e povos solidários".
Ao mesmo tempo indicou que a organização religiosa manterá seu apoio ao Haiti "enquanto possamos, enquanto o precisem".
Para Santos, o gesto de Pastores dista da posição assumida pelo governo dos Estados Unidos.
"Sentimos-nos muito envergonhados com a ajuda de nosso governo. Esperávamos uma resposta mais humanitária, mais solidária, porque em vez de mandar soldados com armas longas a uma guerra que não existe, deveriam mandar médicos, construtores, equipamentos para dar apoio à construção de um novo país", expressou.
"Queremos, sobretudo, respaldar o trabalho que já estão fazendo países como Cuba e Venezuela e outros países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), que estão dando, realmente, um exemplo de humanismo", argumentou Santos.
O representante de Pastores pela Paz admitiu que foi muito fácil arrecadar ajuda nos Estados Unidos para o povo haitiano, porque as pessoas se sentiram muito doída com o que aconteceu neste país.
"Nos Estados Unidos é muito fácil recolher dinheiro para a Cruz Vermelha e para outros projetos grandes e a gente não vê concretamente para onde vai o dinheiro que doam. Nós dissemos que este ônus era para os hospitais onde trabalham os médicos cubanos", enfatizou.
"Eu mesmo vi em Croix des Bouquets centenas e centenas de pacientes haitianos e nunca se lhes cobrou nada, nem um centavo com envios anteriores. Essa é a segurança maior que temos: dar esta doação à Brigada Médica Cubana, porque sabemos que irá realmente para o povo haitiano", advertiu.
Além da ajuda em medicamentos e material cirúrgico, o grupo religioso tem planejado enviar um segundo grupo de médicos estadunidenses graduados em Cuba na Escola Latinoamericana de Medicina (ELAM).
"Já passaram por aqui sete médicos dos Estados Unidos egressos da ELAM e queremos repetir logo a experiência, talvez para o outono. Trazê-los até aqui criou-nos um grande impacto. Foi sua primeira experiência trabalhando com médicos cubanos fora de Cuba", comentou.
Segundo Santos, "nos Estados Unidos não consideravam o que faziam os médicos cubanos no Haiti e os sete egressos que trabalharam em Croix des Bouquets chegaram lá e contaram do bom trabalho dos cubanos, das vidas que salvaram e salvam. É uma forma de romper o bloqueio informativo".
O carregamento, composto por material cirúrgico, médico, camas de campanha e medicamentos ficou sob proteção da Brigada Médica Cubana como garantia de que terá o melhor dos fins, declarou à Prensa Latina Manolo dos Santos, ajudante do reverendo Lucius Walker, líder de Pastores pela Paz.
A doação, no valor de 250 mil dólares, inclui ajuda para a Sociedade de Mulheres Dominico-haitianas, que têm um orfanao na cidade de Leoganne.
Além do referido material para o apoio da saúde no país, devastado por um terremoto no dia 12 de janeiro passado, "Pastores trazem ao povo haitiano uma mensagem de amor, de paz, de pesar e muita lástima pelos danos, mortes, órfãos, por tudo o que se perdeu", apontou Santos.
"Também vimos com uma mensagem de esperança, de que vamos construir um novo país, com o apoio de amigos como Cuba, Venezuela e outros governos e povos solidários".
Ao mesmo tempo indicou que a organização religiosa manterá seu apoio ao Haiti "enquanto possamos, enquanto o precisem".
Para Santos, o gesto de Pastores dista da posição assumida pelo governo dos Estados Unidos.
"Sentimos-nos muito envergonhados com a ajuda de nosso governo. Esperávamos uma resposta mais humanitária, mais solidária, porque em vez de mandar soldados com armas longas a uma guerra que não existe, deveriam mandar médicos, construtores, equipamentos para dar apoio à construção de um novo país", expressou.
"Queremos, sobretudo, respaldar o trabalho que já estão fazendo países como Cuba e Venezuela e outros países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), que estão dando, realmente, um exemplo de humanismo", argumentou Santos.
O representante de Pastores pela Paz admitiu que foi muito fácil arrecadar ajuda nos Estados Unidos para o povo haitiano, porque as pessoas se sentiram muito doída com o que aconteceu neste país.
"Nos Estados Unidos é muito fácil recolher dinheiro para a Cruz Vermelha e para outros projetos grandes e a gente não vê concretamente para onde vai o dinheiro que doam. Nós dissemos que este ônus era para os hospitais onde trabalham os médicos cubanos", enfatizou.
"Eu mesmo vi em Croix des Bouquets centenas e centenas de pacientes haitianos e nunca se lhes cobrou nada, nem um centavo com envios anteriores. Essa é a segurança maior que temos: dar esta doação à Brigada Médica Cubana, porque sabemos que irá realmente para o povo haitiano", advertiu.
Além da ajuda em medicamentos e material cirúrgico, o grupo religioso tem planejado enviar um segundo grupo de médicos estadunidenses graduados em Cuba na Escola Latinoamericana de Medicina (ELAM).
"Já passaram por aqui sete médicos dos Estados Unidos egressos da ELAM e queremos repetir logo a experiência, talvez para o outono. Trazê-los até aqui criou-nos um grande impacto. Foi sua primeira experiência trabalhando com médicos cubanos fora de Cuba", comentou.
Segundo Santos, "nos Estados Unidos não consideravam o que faziam os médicos cubanos no Haiti e os sete egressos que trabalharam em Croix des Bouquets chegaram lá e contaram do bom trabalho dos cubanos, das vidas que salvaram e salvam. É uma forma de romper o bloqueio informativo".
Fonte:
Prensa Latina
Data:
09/06/2010