ONU-CUBA: enquanto existir bloqueio, haverá condenação
A Assembleia Geral das Nações Unidas começa hoje uma nova contagem regressiva de cerca de um ano para seu 19 pronunciamento contra o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba, salvo mudanças radicais de Washington que por agora são imprevisíveis.
A contagem para atrás arrancou nesta quarta-feira, quando o máximo órgão registrou a votação mais alta jamais atingida contra esse assédio nos 18 anos consecutivos de resoluções no máximo órgão da ONU.
Com 187 votos a favor, três contra (Estados Unidos, Israel e Palau) e duas abstenções (ilhas Marshall e Micronesia) Cuba conseguiu ontem outro inquestionável sucesso político e diplomata, pela primeira vez com o presidente estadunidense, Barack Obama, na Casa Branca.
O bloqueio permanece intacto e constitui uma violação em massa, flagrante e sistemática dos direitos humanos, continua sendo uma política absurda que provoca carências e sofrimentos e é eticamente inaceitável, segundo expressões do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, diante do plenário da ONU.
Em uma menção direta ao presidente estadunidense, o ministro recusou o pretexto do interesse nacional dos Estados Unidos utilizado pelo presidente para manter o cerco a Cuba.
Nenhuma pessoa séria pode sustentar que (Cuba) é uma ameaça à segurança nacional da única superpotência. Toda nossa força é a do direito, a verdade e a razão, apontou Rodríguez.
"O presidente Obama tem a oportunidade histórica de liderar a mudança de política para Cuba e a eliminação do bloqueio. Tem, inclusive, as faculdades executivas que lhe permitiriam, agora e por si mesmo, modificar substancialmente a aplicação das medidas de bloqueio", disse.
Mais adiante, qualificou de "positivos mas extremamente limitados e insuficientes" diversos passos dado pela Casa Branca para desmontar as mais brutais restrições que aplicou o ex-presidente George W. Bush.
E também recordou a reiterada disposição de Cuba de dialogar sobre todos os assuntos e negociar todos os problemas bilaterais, sobre bases de respeito e igualdade soberana e sem diminuição para sua independência e autodeterminação.
Estamos na espera de resposta do governo dos Estados Unidos a respeito da proposta de agenda, apresentada por Cuba no mês de julho, para iniciar um diálogo bilateral, revelou.
A abrumadora maioria contra o cerco estadunidense à ilha caribenha esteve centrada em uma resolução intitulada Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba.
Sobre esse texto apresentado à Assembleia Geral, o ministro apontou que apoiá-lo é um ato contra a agressão e o uso da força, a favor da paz, do direito e da esperança, um ato de justiça com o heroico povo de Cuba.
O documento chamou todos os Estados a se abster de promulgar e aplicar leis e medidas do bloqueio, como o cumprimento da Carta da ONU e do direito internacional, instrumentos que reafirmam a liberdade de comércio e navegação.
Também chamou uma vez mais os Estados nos que existem e continuam se aplicando leis e medidas desse tipo para que, no prazo mais breve possível e de acordo com seu ordenamento jurídico, tomem as medidas necessárias para as abolir ou as deixar sem efeito.
E com a experiência e previsão derivada de 18 anos de pronunciamentos antibloqueio, a resolução determinou incluir uma nova análise do tema no programa provisório de seu sexagésimo quinto período de sessões, em 2010.
Por isso, a contagem regressiva já começou.
A contagem para atrás arrancou nesta quarta-feira, quando o máximo órgão registrou a votação mais alta jamais atingida contra esse assédio nos 18 anos consecutivos de resoluções no máximo órgão da ONU.
Com 187 votos a favor, três contra (Estados Unidos, Israel e Palau) e duas abstenções (ilhas Marshall e Micronesia) Cuba conseguiu ontem outro inquestionável sucesso político e diplomata, pela primeira vez com o presidente estadunidense, Barack Obama, na Casa Branca.
O bloqueio permanece intacto e constitui uma violação em massa, flagrante e sistemática dos direitos humanos, continua sendo uma política absurda que provoca carências e sofrimentos e é eticamente inaceitável, segundo expressões do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, diante do plenário da ONU.
Em uma menção direta ao presidente estadunidense, o ministro recusou o pretexto do interesse nacional dos Estados Unidos utilizado pelo presidente para manter o cerco a Cuba.
Nenhuma pessoa séria pode sustentar que (Cuba) é uma ameaça à segurança nacional da única superpotência. Toda nossa força é a do direito, a verdade e a razão, apontou Rodríguez.
"O presidente Obama tem a oportunidade histórica de liderar a mudança de política para Cuba e a eliminação do bloqueio. Tem, inclusive, as faculdades executivas que lhe permitiriam, agora e por si mesmo, modificar substancialmente a aplicação das medidas de bloqueio", disse.
Mais adiante, qualificou de "positivos mas extremamente limitados e insuficientes" diversos passos dado pela Casa Branca para desmontar as mais brutais restrições que aplicou o ex-presidente George W. Bush.
E também recordou a reiterada disposição de Cuba de dialogar sobre todos os assuntos e negociar todos os problemas bilaterais, sobre bases de respeito e igualdade soberana e sem diminuição para sua independência e autodeterminação.
Estamos na espera de resposta do governo dos Estados Unidos a respeito da proposta de agenda, apresentada por Cuba no mês de julho, para iniciar um diálogo bilateral, revelou.
A abrumadora maioria contra o cerco estadunidense à ilha caribenha esteve centrada em uma resolução intitulada Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba.
Sobre esse texto apresentado à Assembleia Geral, o ministro apontou que apoiá-lo é um ato contra a agressão e o uso da força, a favor da paz, do direito e da esperança, um ato de justiça com o heroico povo de Cuba.
O documento chamou todos os Estados a se abster de promulgar e aplicar leis e medidas do bloqueio, como o cumprimento da Carta da ONU e do direito internacional, instrumentos que reafirmam a liberdade de comércio e navegação.
Também chamou uma vez mais os Estados nos que existem e continuam se aplicando leis e medidas desse tipo para que, no prazo mais breve possível e de acordo com seu ordenamento jurídico, tomem as medidas necessárias para as abolir ou as deixar sem efeito.
E com a experiência e previsão derivada de 18 anos de pronunciamentos antibloqueio, a resolução determinou incluir uma nova análise do tema no programa provisório de seu sexagésimo quinto período de sessões, em 2010.
Por isso, a contagem regressiva já começou.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
29/10/2009