Neozelandeses conclamam Obama a libertar antiterroristas cubanos
Uma organização neozelandesa exortou hoje ao presidente Barack Obama a que demonstre seu compromisso com os direitos humanos e o direito internacional, mediante a libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998.
Como presidente dos Estados Unidos, você tem o poder de remediar esta situação, assegurou o Comitê Nacional de Nova Zelândia pela Libertação dos Cinco, em uma carta enviada ao mandatário norte-americano.
Na carta, além de pedir-lhe que outorgue o perdão presidencial a Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino, René González e Antonio Guerrero, a organização neozelandesa lhe solicita que facilite o outorgamento de vistos às esposas de dois dos prisioneiros.
O prolongamento do encarceramento desses homens e a negativa a outorgar-lhe vistos primeiramente às duas esposas só contribuirá a piorar ainda mais a reputação internacional dos Estados Unidos, afirma.
O texto recorda a Obama que em 27 de maio de 2005 o Comitê de Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias considerou que a privação de liberdade dos Cinco, como se lhes conhece internacionalmente, viola o artigo 14 da Convenção Internacional de Direitos Políticos e Civis.
Destaca também que no primeiro julgamento de apelação os três juízes consideraram que os antiterroristas nunca deveriam ter sido julgados em Miami, no meio de um ambiente hostil e politizado, e ressalta que o grupo nunca teve acesso a informação secreta, nem pôs em perigo a segurança nacional dos Estados Unidos.
Os Cinco, considerados heróis em Cuba, foram detidos em 12 de setembro de 1998 em Miami, Flórida, onde se dedicavam a monitorar as atividades dos grupos terroristas anti-cubanos que operam desde território estadunidense.
A campanha internacional por sua libertação cresce às vésperas de completar 12 anos de prisão no domingo próximo, pelo que o Comitê neozelandês anunciou também a realização de várias manifestações neste fim de semana em Auckland, Christchurch e nesta capital.
Como presidente dos Estados Unidos, você tem o poder de remediar esta situação, assegurou o Comitê Nacional de Nova Zelândia pela Libertação dos Cinco, em uma carta enviada ao mandatário norte-americano.
Na carta, além de pedir-lhe que outorgue o perdão presidencial a Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino, René González e Antonio Guerrero, a organização neozelandesa lhe solicita que facilite o outorgamento de vistos às esposas de dois dos prisioneiros.
O prolongamento do encarceramento desses homens e a negativa a outorgar-lhe vistos primeiramente às duas esposas só contribuirá a piorar ainda mais a reputação internacional dos Estados Unidos, afirma.
O texto recorda a Obama que em 27 de maio de 2005 o Comitê de Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias considerou que a privação de liberdade dos Cinco, como se lhes conhece internacionalmente, viola o artigo 14 da Convenção Internacional de Direitos Políticos e Civis.
Destaca também que no primeiro julgamento de apelação os três juízes consideraram que os antiterroristas nunca deveriam ter sido julgados em Miami, no meio de um ambiente hostil e politizado, e ressalta que o grupo nunca teve acesso a informação secreta, nem pôs em perigo a segurança nacional dos Estados Unidos.
Os Cinco, considerados heróis em Cuba, foram detidos em 12 de setembro de 1998 em Miami, Flórida, onde se dedicavam a monitorar as atividades dos grupos terroristas anti-cubanos que operam desde território estadunidense.
A campanha internacional por sua libertação cresce às vésperas de completar 12 anos de prisão no domingo próximo, pelo que o Comitê neozelandês anunciou também a realização de várias manifestações neste fim de semana em Auckland, Christchurch e nesta capital.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
10/09/2010