Lula destaca importância de diálogo para a paz no Oriente Médio
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou hoje a necessidade de conversar com todos os atores para conseguir a paz no Oriente Médio, e afirmou que com intolerância será impossível atingir esse objetivo.
Lula exaltou o papel que pode desempenhar o Brasil nessas negociações e apontou que poucas nações têm o privilégio de receber em 15 dias os presidentes de Israel, Shimon Peres; da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas; e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, três dos países com muita responsabilidade com a paz na região.
Em seu habitual programa de rádio das segundas-feiras "Café com o presidente", Lula recusou o
critério de que só devia receber um deles, mas -sublinhou- que se você tem um conflito, uma divergência muito longa, de muito tempo, não avança se isola as pessoas.
É necessário estabelecer um diálogo, uma política muito séria de conversa para que você possa então achar que é possível estabelecer a paz no Oriente Médio, agregou.
"Eu tenho uma tese, que não é possível que não se encontre um caminho médio para fazer a paz", indicou e agregou que para isso é preciso envolver outros países, outros atores, outros negociadores, para poder tentar discutir para valer o fim do conflito.
Exemplificou que para conseguir o anterior é imprescindível conversar com todas as partes, os que querem acabar com a confrontação e aqueles que não querem, a fim de encontrar um ponto de equilíbrio que permita atingir a paz nessa região.
"O mundo precisa de paz, o Oriente Médio precisa de paz. Aquelas pessoas estão cansadas de guerra, estão cansadas de morte, estão cansadas de ataques. Isto é, é preciso encontrar uma forma", sustentou.
Assinalou que não adianta que alguém pense que é melhor que o outro, que alguém acuse o outro, senão que é imprescindível olhar um pouco o passado, mas pensar no futuro, e -sentenciou- o futuro tem que ser de paz.
Depois de considerar que o momento mostra a capacidade de conversa do Brasil, Lula referiu que uma série de países não falam com o Irã, quando esse não é o caminho, já que se o Irã é um ator importante em toda essa discórdia, é fundamental que alguém se sente com o Irã e tente estabelecer um ponto de equilíbrio.
O presidente expressou que tem a inquietude de que "se é verdade que o povo palestino quer a paz, que a autoridade palestina quer a paz, que se é verdade que o povo de Israel quer a paz, e o presidente de Israel quer a paz, é necessário perguntar agora quem não quer a paz".
Também, prosseguiu, detectar quais com os grupos que estão radicalizando para não ter a paz, porque é com esses que nós precisamos tentar alianças para conversar.
Afirmou que com essa convicção ele trabalha e por isso não aceita intolerância de pessoas que consideram que não se pode conversar. "Quem estima que não podemos conversar é tão intolerante como aqueles que não querem a paz", assegurou Lula.
Lula exaltou o papel que pode desempenhar o Brasil nessas negociações e apontou que poucas nações têm o privilégio de receber em 15 dias os presidentes de Israel, Shimon Peres; da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas; e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, três dos países com muita responsabilidade com a paz na região.
Em seu habitual programa de rádio das segundas-feiras "Café com o presidente", Lula recusou o
critério de que só devia receber um deles, mas -sublinhou- que se você tem um conflito, uma divergência muito longa, de muito tempo, não avança se isola as pessoas.
É necessário estabelecer um diálogo, uma política muito séria de conversa para que você possa então achar que é possível estabelecer a paz no Oriente Médio, agregou.
"Eu tenho uma tese, que não é possível que não se encontre um caminho médio para fazer a paz", indicou e agregou que para isso é preciso envolver outros países, outros atores, outros negociadores, para poder tentar discutir para valer o fim do conflito.
Exemplificou que para conseguir o anterior é imprescindível conversar com todas as partes, os que querem acabar com a confrontação e aqueles que não querem, a fim de encontrar um ponto de equilíbrio que permita atingir a paz nessa região.
"O mundo precisa de paz, o Oriente Médio precisa de paz. Aquelas pessoas estão cansadas de guerra, estão cansadas de morte, estão cansadas de ataques. Isto é, é preciso encontrar uma forma", sustentou.
Assinalou que não adianta que alguém pense que é melhor que o outro, que alguém acuse o outro, senão que é imprescindível olhar um pouco o passado, mas pensar no futuro, e -sentenciou- o futuro tem que ser de paz.
Depois de considerar que o momento mostra a capacidade de conversa do Brasil, Lula referiu que uma série de países não falam com o Irã, quando esse não é o caminho, já que se o Irã é um ator importante em toda essa discórdia, é fundamental que alguém se sente com o Irã e tente estabelecer um ponto de equilíbrio.
O presidente expressou que tem a inquietude de que "se é verdade que o povo palestino quer a paz, que a autoridade palestina quer a paz, que se é verdade que o povo de Israel quer a paz, e o presidente de Israel quer a paz, é necessário perguntar agora quem não quer a paz".
Também, prosseguiu, detectar quais com os grupos que estão radicalizando para não ter a paz, porque é com esses que nós precisamos tentar alianças para conversar.
Afirmou que com essa convicção ele trabalha e por isso não aceita intolerância de pessoas que consideram que não se pode conversar. "Quem estima que não podemos conversar é tão intolerante como aqueles que não querem a paz", assegurou Lula.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
23/11/2009