Lamentam em Cuba a morte do promotor italiano Vando Martinelli
O presidente da União dos Escritores e Artistas de Cuba, Luis Morlote, lamentou hoje nesta capital a morte do incansável promotor cultural, Vando Martinelli, que morreu na Itália aos 90 anos de idade.
Através de seu perfil no Twitter, Morlote relatou a notícia sobre o desaparecimento físico do grande amigo e defensor da cultura cubana e estendeu suas condolências à sua família e colegas.
Por sua vez, o embaixador cubano na Itália, José Carlos Rodríguez, disse na rede social que Martinelli amava apaixonadamente a nação caribenha e lembrou sua lealdade à Revolução Cubana e ao líder histórico, Fidel Castro.
Na ilha, Martinelli cultivou laços fraternos de amizade com intelectuais e artistas enquanto sua presença ao longo de mais de meio século foi constante nos campos do cinema, da ópera, da música clássica e das artes visuais.
Nas palavras do etnólogo e poeta cubano Miguel Barnet, Vando é uma flecha generosa que foi para o coração de Cuba. Entre nós, ele é como uma palma real, que consolidou a solidariedade entre seu país e o maior das Antilhas.
Após sua primeira viagem à ilha como correspondente do jornal dos comunistas italianos, L'Unita, o promotor colaborou com eventos importantes como o Festival do Novo Cinema Latino Americano e o Festival do Cinema Pobre em Gibara.
Na tela da ilha ele teve duas aparições nos clássicos do cinema cubano Cecilia, de Humberto Solás; e La bella del Alhambra, de Enrique Pineda Barnet.
O Festival de Música de Câmara Clássica de Havana dedicou-lhe sua última edição e ofereceu várias homenagens a seu intenso trabalho filantrópico, em 2019.