A delegação juvenil de Cuba, presente no Foro de São Paulo, que se realiza na Bolívia, denuncia as ações subversivas dos Estados Unidos contra seu país e a manipulação de jovens latino-americanos com esse fim.

O chefe do departamento das Relações Internacionais, da União dos Jovens Comunistas, José Angel Mauri, disse à Prensa Latina que um dos temas que levarão ao Foro é o cessar imediato das operações de ingerência, promovidas pela Agência norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

“Queremos alertar acerca desta manipulação, da qual somos alvo, não só os jovens cubanos, mas também os do nosso continente, contra nós, que vai encaminhada a dividir-nos e criar conflitos entre nossos países”, assegurou o funcionário.

Segundo sua opinião, os planos da Usaid, como o Zunzuneo, representam uma violação permanente da soberania nacional, intromissão e intervenção na política interna de um país independente.

Os jovens cubanos presentes no Foro promoverão a apresentação de uma resolução específica contra a subversão contra Cuba ou outro Estado da região, e exigirão a liberdade dos três lutadores antiterroristas cubanos, presos desde 1998 nos Estados Unidos, os quais evitavam a realização de atos terroristas contra a Ilha.

O 6º Encontro de Jovens do Foro de São Paulo tem como objetivo avaliar a participação desse setor na defesa dos processos de integração na região, as políticas nacionais dirigidas a eles e seu papel dentro da integração regional.

O Foro de São Paulo foi inaugurado na segunda-feira, 25 em La Paz e o encerramento foi previsto para a sexta-feira 29. A declaração final incluirá a exigência do cessar imediato do bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos contra Cuba, o apoio à causa da Argentina por recuperar as Ilhas Malvinas e a demanda boliviana contra Chile para ter uma saída soberana ao mar.