Iván Márquez: diálogo de paz com ares independentistas da região
O diálogo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) e o governo de Juan Manuel Santos está carregado do ambiente de independência e de reivindicação que vive a América Latina, afirmou o comandante guerrilheiro, Iván Márquez.
Em exclusiva com a Prensa Latina, o chefe da delegação das FARC-EP destacou que "uma onda de importantes mudanças, na qual os povos têm enfatizado sua rejeição ao neoliberalismo, percorre hoje o continente".
Na opinião do líder insurgente, "nossa América exige tomar seu próprio rumo e entende-se que a paz da Colômbia é fundamental para a paz do continente".
Recordou que o sonho do Libertador Simón Bolívar era ver "um continente unido", marchando sobre o caminho da justiça e da liberdade, sem subordinações a potências estrangeiras.
As FARC-EP percebem que o respaldo de nações irmãs às conversas com o governo, cuja sede permanente é Havana, "está carregado desse ambiente de independência e de reivindicação dos interesses dos mais humildes", disse na entrevista cujo texto na íntegra será transmitido amanhã pela Prensa Latina.
Destacou o apoio da União de Nações Sul-americanas (Unasul) ao processo, expresso na última sexta-feira na cúpula de chefes de Estado e Governo do bloco, realizado em Lima, Peru.
Os governantes expressaram seu "pleno apoio" ao processo de paz, cuja segunda rodada de conversas começou hoje no Palácio das Convenções, no oeste desta capital.
O diálogo de paz "trata-se de uma oportunidade histórica, favorecida pelo ambiente de cooperação e diálogo que prima na região, particularmente no marco da Unasul", assinalaram em um pronunciamento.
"O recente respaldo da Unasul às conversas dá força a este convencimento... E além de pôr em marcha a esperança de um povo que merece paz e justiça social, contribuirá para gerar um clima de distensão e paz na região", considerou.
Iván Márquez também reconheceu o apoio dos povos e governos da Noruega e de Cuba, garantidores do processo, e do Chile e da Venezuela, acompanhantes, o que considerou como "a vitória da solidariedade e do altruísmo".
"E desde já, ganha o povo da Colômbia que tem sempre buscado a solução não sangrenta do conflito sobre a base da superação das causas que o geraram", ponderou.
Para o comandante das FARC-EP, este processo é só "um passo para adiante; um passo importante".
Destacou que "deve ser dinamizado e potencializado com a voz do povo na mesa de conversas, traçando a rota, construindo o novo país" porque "é o que pode".
Em exclusiva com a Prensa Latina, o chefe da delegação das FARC-EP destacou que "uma onda de importantes mudanças, na qual os povos têm enfatizado sua rejeição ao neoliberalismo, percorre hoje o continente".
Na opinião do líder insurgente, "nossa América exige tomar seu próprio rumo e entende-se que a paz da Colômbia é fundamental para a paz do continente".
Recordou que o sonho do Libertador Simón Bolívar era ver "um continente unido", marchando sobre o caminho da justiça e da liberdade, sem subordinações a potências estrangeiras.
As FARC-EP percebem que o respaldo de nações irmãs às conversas com o governo, cuja sede permanente é Havana, "está carregado desse ambiente de independência e de reivindicação dos interesses dos mais humildes", disse na entrevista cujo texto na íntegra será transmitido amanhã pela Prensa Latina.
Destacou o apoio da União de Nações Sul-americanas (Unasul) ao processo, expresso na última sexta-feira na cúpula de chefes de Estado e Governo do bloco, realizado em Lima, Peru.
Os governantes expressaram seu "pleno apoio" ao processo de paz, cuja segunda rodada de conversas começou hoje no Palácio das Convenções, no oeste desta capital.
O diálogo de paz "trata-se de uma oportunidade histórica, favorecida pelo ambiente de cooperação e diálogo que prima na região, particularmente no marco da Unasul", assinalaram em um pronunciamento.
"O recente respaldo da Unasul às conversas dá força a este convencimento... E além de pôr em marcha a esperança de um povo que merece paz e justiça social, contribuirá para gerar um clima de distensão e paz na região", considerou.
Iván Márquez também reconheceu o apoio dos povos e governos da Noruega e de Cuba, garantidores do processo, e do Chile e da Venezuela, acompanhantes, o que considerou como "a vitória da solidariedade e do altruísmo".
"E desde já, ganha o povo da Colômbia que tem sempre buscado a solução não sangrenta do conflito sobre a base da superação das causas que o geraram", ponderou.
Para o comandante das FARC-EP, este processo é só "um passo para adiante; um passo importante".
Destacou que "deve ser dinamizado e potencializado com a voz do povo na mesa de conversas, traçando a rota, construindo o novo país" porque "é o que pode".
Fonte:
Prensa Latina
Data:
05/12/2012