Cuba reiterou na Organização de Nações Unidas (ONU), a necessidade de maior participação dos países em desenvolvimento no acionar global para mitigar a mudança climática.

Ao falar em uma reunião informal da Assembléia Geral da ONU, Pedro Núñez Mosquera, representante permanente da Ilha nesse organismo internacional, destacou a importância de modificar os atuais patrões de produção e consumo.

Também propôs a urgência de transitar para um modelo econômico verdadeiramente sustentável, refere Prensa Latina.

“A sobrevivência humana requer de uma revolução energética”, disse o diplomata, quem apresentou o que denominou verdades que não podem obviar-se nem se ocultar em matéria de mudança climático.

Disse que a primeira radica em transformar os esquemas de produção e consumo em outros sustentável e pôr em prática uma revolução energética a escala mundial.

Outra, é a que obriga a implantar um novo regime de compromissos de redução de emissões mais rigoroso para os países desenvolvidos, e adotar um forte pacote de ações em matéria de financiamento e transferência de tecnologias para as nações em desenvolvimento.

Também está a responsabilidade que têm os industrializados de cumprir os compromissos da Convenção sobre mudança climática, e a rejeição a iniciativas que tratem de evadir seus deveres em matéria de redução de gases.

Núnez Mosquera disse que, na ante-sala da cita de Copenhague (sobre mudança climática), que se iniciará dentro de duas semanas, os países desenvolvidos não demonstram uma vontade política firme para reduzir suas emissões em um nível proporcional a suas responsabilidades históricas e atuais.

Salientou que o lucro de um acordo justo e balançado nessa matéria é ainda possível, se se encara o processo de negociação com uma nova atitude política.