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Ideia e uso da redenção

O colóquio Fidel e a Revolução das mulheres”, que teve lugar, em 18 de agosto, na sede nacional da Central dos Trabalhadores de Cuba, pretendia valer como sistema para aprofundar no pensamento do comandante-em-chefe relacionado com a igualdade de gênero.
 
E isso foi.
 
Resultou uma aproximação da história nacional; uma forma de se opor à “cultura discriminatória” que persiste no mundo; e uma bússola “para utilizar no presente que construímos e no futuro que sonhamos”, segundo Teresa Amarelle Boué, membro do Bureau Político e secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas (FMC).
 
A Revolução — disse — mudou a vida e a história desta nação, mas sobretudo mudou a vida de nossas mulheres. E no centro de tudo isso estava Fidel, sem seu pensamento e sem sua obra não poderíamos exibir as conq         uistas que temos hoje.
 
Por isso, quando a gente vê as fotos e documentários dessa época percebe como as mulheres o cumprimentavam, como o abraçavam e aclamavam com respeito.
 
Acrescentou que “em seu primeiro discurso ao povo cubano, em 1º de janeiro de 1959, em Santiago de Cuba, nosso querido Fidel mostrou, mais uma vez, sua preocupação pela situação das mulheres e expressou: a mulher é um setor de nosso país que necessita também ser redimido, porque é vítima da discriminação no trabalho e em outros aspectos da vida”.
 
“Essa profunda vocação humanista tornou possível que ele e Vilma Espín criassem a FMC, que em 23 de agosto próximo completa seu 56º aniversário”, sublinhou Amarelle Boué.
 
“Fidel encomendou a Vilma a tarefa de encaminhar essa organização, pois considerou que representava a possibilidade de unir todos os setores femininos da população, sem distinção de raça, credo ou estado social”, explicou Yolanda Ferrer Gómez, quem foi secretária-geral da Federação entre 1960 e 2007.
 
“É importante lembrar a participação feminina na história de nosso país”, indicou também a jornalista Marta Rojas. E lembrou nomes como Ana Betancourt, Mariana Grajales, Juana Borrero e Celia Sánchez: “mulheres de diferentes camadas sociais e culturais, mas de tamanha relevância na identidade cubana”.
 
Por outra parte, a general-de-brigada Delsa Esther Puebla (Teté), contou suas experiências junto ao líder da Revolução na Serra Maestra.
 
“Durante a guerra — expressou — as mulheres trabalhávamos em tudo: como enfermeiras, ensinando a ler os camponeses… Depois Fidel nos ensinou a disparar e criou o pelotão Las Marianas, pois, como ele próprio disse, um povo onde lutem juntos homens e mulheres, é um povo invencível.

Fonte: 

Granma Internacional

Data: 

20/08/2016