A mulher cubana desenvolve hoje um papel protagónico em diversos setores e representa o 65,6 por cento da força profissional e técnica do país, assinala o relatório da nação caribenha ao próximo Exame Periódico Universal (EPU).

Elas são maioria na educação (72 por cento), na saúde (69,8) e no sistema das ciências, as inovações e as tecnologias (53,3).

Ademais, o 62,8 por cento dos graduados universitários pertencem ao sexo feminino.

Como resultado das estratégias governamentais dirigidas a sua promoção em cargos públicos, Cuba ocupa o terceiro lugar a nível mundial em número de féminas em ocupar um posto no parlamento. Pela primeira vez conta-se com uma mulher vice-presidenta do Conselho de Estado e outra ocupa a vice-presidência da Assembléia Nacional do Poder Popular.

Cuba foi o primeiro em assinar e o segundo em ratificar a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, recorda o relatório publicado no site digital do Conselho de Direitos Humanos.

Apesar do bloqueio imposto por Estados Unidos desde faz mais de 50 anos, o país cumpriu grande parte dos Objetivos do Milênio da ONU, entre eles o referido à promoção e a toma de poder da mulher.

Temas relacionados com a igualdade de gênero, os direitos da infância e a sexualidade foram incorporados nos planos de estudo da educação primária, secundária e superior.