O legado de Mariana Grajales Cuello para a mulher e a família cubanas de hoje e de todos os tempos, foi evocado durante a gala política cultural celebrada com motivo do bicentenário do natalício da mãe dos Maceo, no teatro Heredia, desta cidade onde nasceu.
 
A vida exemplar dessa heroína excepcional foi descrita por Olga Lidia Tapia Iglesias, membro do secretariado do Comitê Central do Partido, ao discursar na velada, destacan do que “mulher de temple e caráter foi mãe e professora ao mesmo tempo de seus filhos, sobretudo na arte de incutir-lhes os melhores valores”.
 
“Símbolo da mulher cubana destes e de todos os tempos — disse depois de um reconto da vida de Mariana, que evidencia sua grandeza — sua recordação imortal perdurará de maneira inapagável nos cubanos e nas cubanas que lutam e trabalham em prol de uma humanidade melhor, de um mundo mais justo”.
 
Na velada, diversos artistas prestaram tributo a Mariana Grajales, lembrando o que ela representa na história, com a concepção de que “Mariana não morreu, vive nas mulheres de hoje, que defendem a Revolução, nas forças armadas, em uma sala de aula, em uma usina, nas missões internacionalistas, impondo-se aos desafios do lar, e ocupando um lugar de protagonistas na história cubana”, segundo afirmou o diretor artístico do espetáculo, José Pascual ‘Pini’.
 
Na velada marcaram presença o primeiro-secretário do Partido na província, Lázaro Expósito e a presidenta da Federação das Mulheres Cubanas, Teresa Amarelle; a segunda secretária do Comitê Nacional da Juventude Comunista, Sucelis Morfa, o presidente do governo no território, Reinaldo García, descendentes da família Maceo Grajales, e uma representação do povo de Santiago de Cuba.
 
Essa jornada de homenagem teve início no cemitério Santa Ifigenia, onde foram colocadas duas oferendas florais em nome do comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz, do general-de-exército Raúl Castro Ruz, e do povo de Cuba, no monumento funerário onde repousam os restos da insigne heroína.