Jovens dos países membros da ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América) encerraram hoje um encontro internacional com um diálogo sobre flagelos como as drogas e os desafios em prol da inclusão social.

Durante o fórum, celebrado na ilha de Margarita, o ministro de educação da Venezuela, Héctor Navarro, elogiou o fato de que um dos temas analisados com maior ênfase tenha sido o relacionado com as consequências do tráfico e consumo de narcóticos.

No encerramento do I Encontro de Jovens da ALBA, ao que assistiram também representantes de outros blocos como o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a União de Nações Sul-americanas (UNASUL), reflexionou-se a respeito das sequelas do consumo de substâncias psicotrópicas e entorpecentes.

As drogas converteram-se numa arma poderosa para controlar e flagelar os povos, introduzem-na em nossas escolas, colégios, universidades, alertou.

Cerca de 160 delegados debateram desde a segunda-feira passada sobre o fortalecimento das políticas de inclusão social na área.

Os assistentes conformaram 10 mesas de trabalho para avaliar o cumprimento e os desafios das metas do milênio.

Entre os tópicos analisados, destacam-se também o acesso ao ensino primário, a saúde sexual e reprodutiva, a crise ecológica, o emprego e a educação intercultural, bem como o papel dos meios de comunicação e o uso das novas tecnologias da informação.

A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América está composta por Antigua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, San Vicente e as Granadinas e Venezuela.

O fórum constituiu um espaço de diálogo a respeito das políticas públicas no âmbito social, especificamente as vinculadas ao setor juvenil, afirmou à imprensa a diretora de relações internacionais do Ministério de Educação, Ana Pino.