O V Seminário Internacional e V Oficina Nacional sobre uso e desenvolvimento da indústria isotópica para a saúde finalizam hoje nesta capital com a participação de profissionais da América Latina e Caribe, América do Norte e Europa.
 
Cerca de 150 especialistas cubanos e mais de meia centena da República Dominicana, El Salvador, Honduras, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha e Estados Unidos, entre outros, debatem em Havana sobre imagem médica nuclear, tendências atuais em cardiologia e outros temas de Medicina Nuclear.
 
Como parte desta última jornada, sediada no Hotel Habana Riviera, um coletivo de autores do Centro de Isótopos (Centis), que organiza o evento, promoverão uma conferência sobre o sistema de gestão de qualidade nos serviços de Medicina Nuclear.
 
A doutora Pilar Oropesa, também do Centis, versará sobre a metrologia de emissores positrônicos para essa especialidade em Cuba. O estado atual da Medicina Nuclear no país caribenho caracteriza-se pela introdução da tecnologia de tomografia por emissão positrônica, que inclui a decisão de adquirir um cíclotron e a instalação para a produção de radiofármacos, no marco dos investimentos do Ministério de Saúde para revigorar estes serviços.
 
Os cientistas cubanos intensificam as investigações clínicas de diagnóstico e tratamento com biomoléculas, como anticorpos monoclonais e péptidos, com importantes avanços.
 
O desenvolvimento em Biotecnologia do país também favorece as investigações no campo da Radiofarmácia.
 
Além disso, a implementação e ampliação de uma instalação de alta produtividade de Itrio 90, importante radionuclídeo terapêutico, propiciará o desenvolvimento da fabricação de radiofármacos terapêuticos no país, junto à consolidada posição de radiofármacos de uso diagnóstico.
 
A nova instalação permitirá intensificar em Cuba o uso de radiofármacos terapêuticos no tratamento de tumores neuroendócrinos, alívio à dor por metástase óssea, complicações articulares de artrite reumatóide e hemofilia, linfomas não Hodgking e outros tipos de tumores.