A deputada chilena Camila Vallejo destacou aqui que o recém falecido líder da Revolução cubana, Fidel Castro, é uma fonte de inspiração para muitos, um homem de princípios que garantiu direitos e dignidade ao seu povo.
 
Convidada a véspera ao fechamento do curso internacional América Latina: cidadania, direitos e igualdade, no que esteve também presente a exmandatária brasileira, a jovem política assinalou em exclusiva a Prensa Latina que ainda a comove muito a morte de Fidel porque, disse, nos mau acostumou a achar que era imortal.
 
'Mas sua imortalidade tem que ver com o seu legado, a experiência para nossos povos, sua solidariedade internacional, os valores e princípios com os quais atingiu fazer a Revolução em Cuba, é uma fonte de inspiração', sustentou.
 
Vallejo, cuja luta dentro do movimento estudiantil chileno converteu-a em líder desse movimento dentro e fora do seu país, destacou que existe uma grande admiração pela ilha cubana, que apesar do bloqueio criminoso imposto pelos Estados Unidos, tem um do melhores sistema de educação e saúde, combate a pobreza, a fome, é um povo culto.
 
A perdida física de Fidel dói-nos a todos, mas há que seguir adiante, aprender muito dele destacou a jovem deputada, de 28 anos, e recordou que as reflexões do Comandante em Chefe dos cubanos são hoje importantísimas desde o ponto de vista dos reptos globais que temos que assumir os setores de esquerda e progressistas.
 
A uma pergunta de Prensa Latina sobre o principal repto que hoje enfrenta a esquerda latinoamericana, Vallejo respondeu que o mais importante é defender os direitos conquistados, avançar para a ampliação de direito e não permitir mais restaurações conservadoras.
 
Aquelas que se instalaram em alguns países do continente, há que começar a nos preparar para recuperar ali as democracias, disse.