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Falar de Fidel implica falar do povo cubano, afirmam na França

Falar da marca de Fidel Castro nos povos oprimidos do mundo implica uma necessária referência a tudo que foi feito pelos cubanos que o acompanharam sempre, considerou hoje o acadêmico francês Paul Estrade.
 
'É difícil separar o que fez Fidel e o que foi realizado por todos os cubanos que o acompanharam. Os médicos e profissionais chegaram a muitos países do mundo representando as ideias e valores do líder revolucionário', disse em declarações à Prensa Latina.
 
O professor emérito da Universidade Paris VIII visitou a embaixada de Cuba na França 'como uma necessidade essencial de expressar meus pesares' pela partida do Comandante, falecido no dia 25 de novembro aos 90 anos, e para enviar uma mensagem de solidariedade ao povo cubano.
 
Ao comentar o legado deixado por Fidel, destacou em primeiro lugar o fato dele ter demonstrado 'o caráter definitivo da luta pela independência nacional, que não pode ser a médias, tem que ser absoluta'.
 
Em segundo lugar, mencionou o valor profundo e permanente da dignidade como ética individual e coletiva, um princípio que parte da herança martiana e bolivariana.
 
Por último, destacou 'a necessidade de sempre ter presentes os mais desafortunados, fazer da justiça um eixo essencial e uma referência permanente em qualquer luta que se enfrenta'.
 
De acordo com o acadêmico, estudioso da história de Cuba, esses são os valores de Fidel encarnados pelos homens e mulheres que estão presentes em vários países do mundo para levar a solidariedade.
 
'A generosidade cubana se apoia nesses valores fundamentais e na reabilitação dos seres que sofreram a exploração durante séculos', opinou.
 
Estrade lembrou o quanto Fidel influenciou sua trajetória pessoal: 'Eu descobri Fidel sendo estudante, acho que aproximadamente em 1958, e desde então ele tem estado presente a minha maneira de enfrentar a vida, de compreender a luta, de tratar de distinguir em cada etapa histórica o essencial do temporário ou secundário'.
 
Para o professor universitário, a grandeza de Fidel está, além de em seu comportamento como chefe da Revolução, 'em sua maneira de pensar as coisas humanamente e na necessidade de manter vivo um espírito crítico e uma visão ética do mundo'.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

01/12/2016