Estados insulares contra adiamento de acordo Mudança climática
A Aliança de Pequenos Estados Insulares (AOSIS) denunciou hoje as tentativas de forçar às nações mais vulneráveis a aceitar um débil acordo político na cúpula de Copenhague sobre mudança climática.
A postura desse agrupamento de 43 países foi exposta aqui por Dessima Williams, representante permanente de Granada ante Nações Unidas e atual presidenta da AOSIS.
Em uma declaração distribuída nesta sede, a diplomata recusou as afirmações escutadas durante a reunião sobre mudança climática que se desenvolve em Barcelona a respeito de uma suposta impossibilidade de conseguir acordos nessa matéria depois da expiração do protocolo de Kyoto em 2012.
A AOSIS demanda a imediata intervenção dos líderes mundiais para sair do ponto morto nas negociações prévias a Copenhague e conseguir na capital dinamarquesa um pacto forte e com compromissos legalmente vinculantes, apontou Williams.
Recordou que muitos países apresentaram suas propostas desde faz seis meses e que só falta a vontade política necessária para atingir os objetivos em frente à mudança climática.
A solução não radica em débeis declarações políticas e os líderes devem viajar a Copenhague preparados para assinar um novo e abarcador tratado que obrigue a todos, apontou a embaixadora.
Quando só restam quatro semanas para a conferência da Dinamarca, resulta imprescindível deixar a um lado os estreitos interesses nacionais e se empenhar em salvar ao planeta de uma catástrofe climática, afirmou.
A AOSIS pede situar por baixo de 1,5 graus centígrados a magnitude da subida da temperatura a atingir no novo acordo para poder garantir a sobrevivência de seus países.
Em uma cúpula realizada nas Nações Unidas em setembro passado, esse agrupamento considerou insuficiente o objetivo das nações industrializadas de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa para 2020 entre um 11 e 18% menos que o registrado em 1990.
Esse nível só permitirá reduzir a três graus centígrados a elevação da temperatura, o duplo do requerido pelos Estados insulares, e não evitará uma substancial perda de gelo nos capacetes polares e a conseqüente ascensão do nível do mar em torno das ilhas.
A postura desse agrupamento de 43 países foi exposta aqui por Dessima Williams, representante permanente de Granada ante Nações Unidas e atual presidenta da AOSIS.
Em uma declaração distribuída nesta sede, a diplomata recusou as afirmações escutadas durante a reunião sobre mudança climática que se desenvolve em Barcelona a respeito de uma suposta impossibilidade de conseguir acordos nessa matéria depois da expiração do protocolo de Kyoto em 2012.
A AOSIS demanda a imediata intervenção dos líderes mundiais para sair do ponto morto nas negociações prévias a Copenhague e conseguir na capital dinamarquesa um pacto forte e com compromissos legalmente vinculantes, apontou Williams.
Recordou que muitos países apresentaram suas propostas desde faz seis meses e que só falta a vontade política necessária para atingir os objetivos em frente à mudança climática.
A solução não radica em débeis declarações políticas e os líderes devem viajar a Copenhague preparados para assinar um novo e abarcador tratado que obrigue a todos, apontou a embaixadora.
Quando só restam quatro semanas para a conferência da Dinamarca, resulta imprescindível deixar a um lado os estreitos interesses nacionais e se empenhar em salvar ao planeta de uma catástrofe climática, afirmou.
A AOSIS pede situar por baixo de 1,5 graus centígrados a magnitude da subida da temperatura a atingir no novo acordo para poder garantir a sobrevivência de seus países.
Em uma cúpula realizada nas Nações Unidas em setembro passado, esse agrupamento considerou insuficiente o objetivo das nações industrializadas de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa para 2020 entre um 11 e 18% menos que o registrado em 1990.
Esse nível só permitirá reduzir a três graus centígrados a elevação da temperatura, o duplo do requerido pelos Estados insulares, e não evitará uma substancial perda de gelo nos capacetes polares e a conseqüente ascensão do nível do mar em torno das ilhas.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
06/11/2009