Especialistas de vários países compartilharão experiências sobre os avanços na medicina regenerativa, tratamento de hemopatias malignas, anemias hereditárias e adquiridas, entre outros temas, no VII Congresso de Hematologia (Hematología 2013) que começa hoje nesta capital.

Um porta-voz da comissão organizadora deste Congresso disse que outros temas que também serão submetidos a debate pelos especialistas se referem aos problemas de coagulação, drepanocitose (ou anemia falciforme), imunodeficiências e outros transtornos imunológicos, inmunohematologia, medicina transfusional e hemovigilância.

A reunião da qual participarão ao redor de 600 especialistas de 40 países, além de Cuba, inclui a IX Jornada Latino-americana de Hematologia, Imunologia e Medicina Transfusional, a IV Oficina Internacional de Hemofilia, o III Simpósio Internacional de Medicina Regenerativa e o VII Congresso Cubano de Hematologia.

Pela primeira vez neste congresso, será realizada a III Conferência do Caribe sobre Drepanocitose, promovida pela rede caribenha sobre esta doença hereditária (CAREST).

O objetivo deste encontro é reunir esforços no controle da anemia crônica. Cuba foi escolhida para sediar este evento por sua experiência no manejo da doença e por contar com um Programa de exame preventivo pré-natal de drepanocitose, afirmou Rinaldo Villaescusa Blanco, chefe do departamento de Imunoquímica do Instituto de Hematologia e Imunologia.

Mediante este programa, dirigido pelo Centro Nacional de Genética, são detectados os possíveis portadores da doença. Tanto o casal e como o feto são examinados, explicou o especialista.

Além dos congressos, haverá uma feira de exposições sobre os avanços de centros de saúde cubanos e estrangeiros em hematologia, imunologia, medicina transfusional e regenerativa.