Cubanos emigrados em Miami rendem tributo a Fidel Castro
Cubanos emigrados nos Estados Unidos, associados à coalizão Aliança Martiana, renderam homenagem na cidade de Miami ao líder histórico da Revolução, Fidel Castro, falecido em Havana o passado 25 de novembro.
No ato, celebrado ontem, fizeram uso da palavra vários líderes das diferentes organizações que integram a coalizão, refletindo a importância histórica de Fidel na história cubana.
O jornalista Max Lesnik, diretor de Rádio Miami e delegado da Aliança Martiana, afirmou que os cubanos residentes nos Estados Unidos sentiram profundamente o luto pela morte de quem em vida fosse o líder indiscutível de Cuba, defensor da sua soberanía e baluarte da Nação.
'Por muitos anos que passem, os cubanos terão em Fidel Castro, como em José Martí, um exemplo digno e vivo de soberanía, que será defendida a toda a costa pelo que, como nós, hoje dizemos também: Eu sou Fidel', disse Lesnik.
Por sua vez, Andrés Gómez, fundador e Coordenador Nacional da Brigada Antonio Maceo e diretor da Revista Areito, uniu-se à homenagem dos emigrados cubanos em Miami.
Pela sua vez, Elena Freyre, presidenta da Fundação pela Normalização das Relações Cuba-Estados Unidos (FormNorm) sublinhou que 'os grandes homens nunca morrem, desaparecem fisicamente, mas deixam uma obra e um legado que vive por sempre'.
A Aliança Martiana é uma sombrinha de organizações que integram a Brigada Antonio Maceo, a Aliança Martiana -como organização individual-, a Associação José Martí, a Aliança de Trabalhadores da Comunidade Cubana, e a Associação de Mulheres Cristãs em Defesa da Família.
Outros agrupamentos integrados à coalizão são o Círculo Bolivariano de Miami e o Círculo de Inteletuais e Artistas Iberoamericanos.