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Cuba receberá a brigada médica enfrentada a Covid-19 em Peru

Cuba receberá hoje à brigada médica do contingente Henry Reeve que a solicitação do governo de Peru laborou nesse país por pouco mais de seis meses no confronto à pandemia de Covid-19.
 
O grupo está integrado por 35 licenciados em enfermaria e 50 médicos, entre os que se contam especialistas em Medicina Geral Integral, Epidemiologia, Medicina Interna, Pediatria, Anestesiologia, Neumologia e Cuidados Intensivos e realizou diversas funções nos departamentos de Ancash, Arequipa, Moquegua e Ayacucho.
 
Divididos em quatro brigadas inseriram-se nas instituições do Ministério de Saúde peruano, com cujos profissionais conseguiram uma adequada interação, tanto nos serviços de atenção primária como nos seis hospitais onde trabalharam na zona vermelha e na atenção a pacientes em estado crítico.
 
Os cubanos receberam o reconhecimento do povo da nação sul-americana por seu desempenho na varredura casa a casa para detectar suspeitos, o diagnóstico de casos, o rastreamento às pessoas que resultavam positivas e permaneciam em seus lares, e pelas intervenções médicas e campanhas realizadas em povoados de zonas urbanas e rurais.
 
Os colaboradores chegaram nesta etapa a lugares apartados nos que muitos povoadores não tinham sido atendidos nunca por um galeno, e regressam à ilha com mais de 115 mil 800 atenções médicas executadas e ao redor de 239 mil 700 procederes de enfermaria, além das ações de capacitação e educação.
 
Cuba voltou a tender a mão ao povo peruano 50 anos após o terremoto que praticamente destruiu à cidade de Huaraz, capital do departamento de Ancash, quando pela primeira vez enviou uma brigada médica, além de ajuda humanitária e 150 mil doações de sangue.
 
A maior das Antilhas desde o começo da emergência sanitária internacional respondeu às solicitações de cooperação com 54 brigadas do contingente Henry Reeve integradas por mais de quatro mil colaboradores da saúde, quem apoiaram o confronto à Covid-19 em 39 países e territórios.
 
Eles se somam aos mais de 28 mil profissionais que desde dantes se encontravam prestando serviço em 58 nações e que se uniram aos esforços locais por combater a doença.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

22/12/2020