EM meio a atualização de seu modelo econômico, outra forma decisiva de defesa nacional, Cuba iniciou, no fechamento desta edição, o exercício estratégico Bastión 2013, como expressão mais ampla da concepção da Guerra de Todo o Povo.

A realização deste exercício permite preparar os órgãos de direção e de comando integrados pelas instâncias do Partido e do governo, além de que também participam os organismos da administração central do Estado, empresas, entidades e unidades das Forças Armadas Revolucionárias (FARs), do Ministério do Interior (Minint) e a população.

O programa inclui manobras e exercícios táticos com as tropas, onde também os jovens e as mulheres serão protagonistas no cumprimento do sagrado dever de defender a Pátria.

Como afirmara o comandante-em-chefe Fidel Castro em seu relatório central ao Primeiro Congresso do Partido, “enquanto exista o imperialismo, o Partido, o Estado e o povo, prestarão aos serviços da defesa a máxima atenção. A vigilância revolucionária jamais será descuidada”.

Em 1980, Cuba realizou seu primeiro exercício Bastión, e a partir desse momento tem enriquecido e aperfeiçoado a concepção de sua doutrina militar baseada na Guerra de Todo o Povo, mediante a qual se garante a cada cidadão um meio, um lugar e uma forma de luta, sob a direção do Partido, segundo publicou o jornal Granma.

“O nível de preparação do território nacional, como teatro de operações militares, se incrementara significativamente, o armamento fundamental é protegido tal como uma parte importante das tropas, dos órgãos de direção, bem como da população”, expressa o relatório central ao 6º Congresso do Partido.

Como encerramento deste exercício, nos dias 23 e 24 próximos se realizarão os Dias Nacionais da Defesa.