Cuba seguirá apoiando ao povo de Haiti em função de suas necessidades e as autoridades podem contar connosco, reiterou hoje nesta capital o primeiro vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.

Estamos muito contentes por estar cá, este é um país irmão e próximo do nosso, expressou Díaz-Canel depois de chegar ao aeroporto internacional Toussaint Louverture para participar em V Cúpula de Chefes de Estado e Governo da Associação de Estados do Caribe.

No terminal aéreo, o dirigente cubano foi recebido pelo premiê haitiano, Laurent Lamothe, com quem dialogou brevemente ante a presença de representantes de ambos países.

Lamothe agradeceu a solidariedade de Cuba e o apoio em diferentes setores, e referiu-se a vários programas de recuperação em benefício do povo haitiano após o terremoto do 12 de janeiro de 2010.

Citou os esforços para diminuir o número de deslocados pelo movimento telúrico, que causou a morte de 300 mil pessoas, deixou sem moradias a dois milhões, e destruiu grande parte da infra-estrutura de Porto Príncipe.

Dados da Organização Internacional para as Migrações precisam que 320,050 haitianos permanecem ainda em campos de refugiados, onde as condições de vida são muito difíceis.

"Estamos motivados pelo que significa o encontro como experiência de integração do Caribe insular com América Latina", sublinhou o primeiro vice-presidente cubano.

Desde a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, cuja presidência temporária ocupa Cuba, seguiremos apoiando e fazendo qüestão da ajuda do mundo a Haiti, enfatizou.

À AEC pertencem plenamente Antiga e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belice, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Granada, Guatemala, Guyana, Haiti, Honduras e Jamaica.

Com a mesma condição estão México, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, San Cristóbal e Neves, Santa Luzia, San Vicente e as Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, e Venezuela.