Cuba e Equador: cooperação em setor biofarmacéutico
uba e Equador deram outro passo para consolidar a cooperação que mantêm hoje no setor biofarmacéutico com a assinatura de um convênio para construir uma planta de bioplaguicidas e biofertilizantes no país andino.
Vamos transferir a Equador tecnologia sobre o uso de bioplaguicidas e biofertilizantes que substituirão o ônus excessivo de químicos que se utilizam para combater as plagas, declarou a Prensa Latina o diretor do grupo empresarial cubano Labiofam, José Antonio Fraga, quem a véspera assinou o documento junto com o ministro equatoriano de Agricultura, Javier Ponce.
Fraga agregou que se assinou ademais uma carta de intenção para desenvolver a partir de outubro próximo um programa piloto para combater as doenças básicas do plátano com produtos cubanos.
Apontou que dois especialistas cubanos trabalham atualmente na produção de arroz em Guayaquil, e destacou também o labor que realizam 80 colaboradores do país caribenho na prevenção do dengue em quatro províncias equatorianas.
De acordo com Fraga as autoridades de saúde do país andino estão muito comprazidas com os resultados obtidos, já que em só seis meses, disse, se conseguiu reduzir em mais de um 90 por cento a incidência do dengue e de seu agente transmissor, o mosquito aedes aegypti, nos 12 distritos onde se aplica o programa.
Anunciou ademais que Labiofam apresentará proximamente em Havana um novo produto contra o câncer elaborado a partir de péptidos naturais obtidos de forma recombinante e por via de síntese química.
Os estudos realizados durante 14 anos têm demonstrado uma ação antitumoral muito forte, afirmou o especialista, quem explicou que o péptido penetra o núcleo da célula maligna e a intoxica (apoptosis) ou a necrosa, com o que se incrementam as possibilidades da destruir.
Segundo Fraga, o novo produto vai substituir os citostáticos atuais, já que tem a vantagem de não afetar a célula sã e evitar a metástasis.