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Cuba denuncia danos do bloqueio em saúde e alimentação

A missão permanente de Cuba ante Nações Unidas denunciou hoje os danos ocasionados pelo bloqueio dos Estados Unidos contra esse país caribenho nos setores da saúde e a alimentação.

Só entre maio de 2011 e abril de 2012 os prejuízos na primeira dessas esferas foram estimados em ao redor de 10 milhões de dólares, segundo um comunicado de imprensa difundido aqui pela representação diplomática cubana.

Explicou que uma das razões desse impacto radica no afastamento dos mercados e os incrementos de preços de importação de medicamentos, reactivos, material gastable, peças de reposto, instrumental médico e equipes.

A nota põe o exemplo de hospitais pediátricos como o William Soler que não dispõe do medicamento Levosimendán para o tratamento da baixa despesa cardíaca que somente é produzido pelos laboratórios Abbott dos Estados Unidos.

Do mesmo modo vê-se afetada a aquisição de medicamentos alternativos para meninos com leucemias agudas, acrescenta.

Com respeito ao setor da alimentação, as afectações calculam-se em 131 milhões 572,967 dólares, desde março de 2011 a igual mês de 2012.

Nelas incide a compra de alimentos em mercados longínquos, com o incremento em seguros e fletes, e o custo adicional da inmovilização de recursos em inventários, entre outros fatores, puntualiza.

O 13 de novembro a Assembléia Geral considerará por vigésimo primeiro ano consecutivo um projeto de resolução apresentado por Cuba e que exige o fim do assédio norte-americano.

Durante o recente debate anual de alto nível da Assembléia Geral da ONU, dignatarios de 45 países exigiram explícitamente o levantamento do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.

Esse cerco tem ocasionado ao país antilhano um dano econômico ascendente, até dezembro de 2011, a um bilião 66,000 milhões de dólares, considerando a depreciação do dólar em frente ao valor do ouro no mercado internacional.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

16/10/2012