Cuba 2012 fecha com alentadores indicadores econômicos
Cuba fecha 2012 com um 3,1 por cento de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e melhoras em sua balança comercial, em um contexto marcado pela crise global e o bloqueio que lhe impõe Estados Unidos.
No ano que conclui progrediu um dois por cento a agricultura, 4,4 a indústria manufatureira, cinco o transporte e as comunicações e 5,9 o comércio, segundo dados contribuídos nesta capital durante a jornada conclusiva da VII Legislatura do Parlamento.
As construções, conquanto aumentaram com respeito a 2011, apresentaram não-cumprimentos que explicam a impossibilidade de atingir o crescimento do PIB previsto (3,4 por cento) e as dificuldades nos investimentos, inferiores ao planificado em 19 por cento.
Pese a estes problemas, os resultados correspondem-se com a evolução econômica no resto da América Latina e o Caribe, onde terá um crescimento similar ao cubano.
De acordo com a Comissão de Assuntos Econômicos da Assembléia Nacional do Poder Popular, o significativo desse palco é que nenhum outro país da região suporta as sanções e obstáculos próprios do bloqueio aplicado por Washington por mais de meio século.
A diminuição das importações e o incremento das exportações de serviços, que melhoraram a balança, o avanço no equilíbrio financeiro interno, a cifra recorde de chegada de turistas (uns dois milhões 850 mil) e o paulatino des-endividamento formam o panorama favorável de 2012.
Ao intervir na última sessão da VII Legislatura, o presidente Raúl Castro ponderou as sinais alentadoras da economia, ainda que com um chamado a deixar atrás deficiências e potenciar o desenvolvimento da esfera produtiva.
Segundo o Plano da Economia e o Orçamento do Estado aprovados pelo Parlamento para 2013, o PIB aumentará um 3,7 por cento, cifra próxima à meia prevista na região. Esse crescimento considera-se aceitável em um palco de continuada crise global, a perseguição das transações bancárias cubanas pelo bloqueio norte-americano, as restrições imperantes nos mercados financeiros e a elevação dos preços dos alimentos e o combustível, afirmou Raúl Castro.