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Conferência FAO: Cuba deplora em Roma consumismo e desperdício

Cuba deplorou hoje a promoção do consumismo, com a despesa de milhares de milhões de dólares em publicidade comercial, o desperdício de recursos naturais e energéticos, junto ao crescimento dos orçamentos militares.

Em sua intervenção na 36 Conferência Geral da FAO, o embaixador cubano, Enrique Moret, fustigou assim mesmo o uso de alimentos para produzir energia e medidas e políticas comerciais injustas das nações ricas.

"É de particular importância que todos os países se abstenham de utilizar os alimentos como arma de pressão política e de aplicar medidas que dificultem o lucro da segurança alimentária em outros Estados", acrescentou.

O representante permanente de Cuba diante da Organização de Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), considerou que a cifra de pessoas mau nutridas de 1 bilhão e 20 milhões são moralmente inaceitáveis e arrepiantes ao mesmo tempo. Em torno dos desafios da humanidade, mencionou a persistência da pobreza, o aumento da fome, a mudança climática, a profundidade da crise econômica, financeira e energética internacional e suas consequências nos preços dos alimentos.

Moret destacou os esforços e trabalho da FAO e a consagração de seu Diretor Geral, Jacques Diouf, e reiterou o respaldo à entidade da ONU que chegou no ano 2009 em seu 65 aniversário.

Valorizou o apoio dessa agência a programas nacionais e regionais, os mecanismos de cooperação Sul-Sul, os quais devem ser "preservador e potenciados para permitir uma efetiva transferência de conhecimentos e tecnologias".

O diplomata referiu-se assim à transcendência que adquire nestes momentos o processo de reformas ao interior da FAO e ao Comitê de Segurança Alimentária, passos na direção de viabilizar soluções duradouras.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

20/11/2009