Condenam no Brasil bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba
O bloqueio econômico, financeiro e comercial que por quase 50 anos os Estados Unidos mantêm contra Cuba recebeu esta noite a condenação dos participantes no programa Contra-corrente, da TV Cidade Livre, desta capital brasileira.
A dirigente do espaço Helena Iono qualificou de retrogradas e fora de contexto no século XXI as medidas coercitivas que o governo estadunidense aplica contra o povo cubano, renovadas em mais um ano pelo presidente Barack Obama nesta semana.
O conselheiro da embaixada de Cuba no Brasil, Sergio Martínez, sustentou que o bloqueio não só impede as relações comerciais entre a ilha caribenha e os Estados Unidos, como também com terceiros, no que qualificou de uma verdadeira guerra econômica contra seu país em todo mundo.
Recordou que leis extraterritoriais, como a Helms-Burton, permitem que se sancione companhias e empresas que negociarem com a maior da Antilhas, e fez referência ao recente caso da empresa holandesa Philips, que cedendo a pressões estadunidenses, deixou de cumprir um contrato de fornecimento de equipamentos médicos a Cuba e à Venezuela.
A política do bloqueio, mantida já por uma dezena de administrações estadunidenses, causou perdas ao povo cubano de cerca de 96 bilhões de dólares, de acordo com cifras baseadas nos danos às diferentes esferas, sejam as econômicas, sanitárias, culturais, esportivas ou educativas, sustentou.
Destacou que todas essas pressões e inclusive atos terroristas, guerra bacteriológica e agressões de todo tipo esbarram na férrea decisão do povo cubano de defender sua Revolução, sua socialismo, sua soberania e sua independência a qualquer preço.
Assim mesmo, prosseguiu, esse cerco econômico não impediu a solidariedade do povo cubano com os necessitados de outros países, como mostra cerca de 30 mil colaboradores cubanos em 70 nações do mundo.
A respeito, a coordenadora do solidário Núcleo de Estudos Cubanos, María Auxiliadora César, mencionou que inclusive jovens estadunidenses de comunidades pobres se formam gratuitamente em Cuba em medicina na Escola Latinoamericana de Medicina.
Ademais, prosseguiu, graças ao método cubano Eu sim posso, milhões de latinoamericanos aprenderam a ler e escrever.
Quanto à permanência da política hostil de Washington contra a Ilha, César relembrou o Herói Nacional cubano, José Martí, que assegurou que trincheiras de ideia podem mais que trincheiras de pedra, e isso é o que demonstrou o povo cubano durante este meio século e seguirá demonstrando.
Os participantes confiaram em que o período 64 da Assembleia Geral das Nações Unidas, como em 17 ocasiões consecutivas anteriores, reitere no final de outubro a necessidade de que os Estados Unidos ponha fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
A dirigente do espaço Helena Iono qualificou de retrogradas e fora de contexto no século XXI as medidas coercitivas que o governo estadunidense aplica contra o povo cubano, renovadas em mais um ano pelo presidente Barack Obama nesta semana.
O conselheiro da embaixada de Cuba no Brasil, Sergio Martínez, sustentou que o bloqueio não só impede as relações comerciais entre a ilha caribenha e os Estados Unidos, como também com terceiros, no que qualificou de uma verdadeira guerra econômica contra seu país em todo mundo.
Recordou que leis extraterritoriais, como a Helms-Burton, permitem que se sancione companhias e empresas que negociarem com a maior da Antilhas, e fez referência ao recente caso da empresa holandesa Philips, que cedendo a pressões estadunidenses, deixou de cumprir um contrato de fornecimento de equipamentos médicos a Cuba e à Venezuela.
A política do bloqueio, mantida já por uma dezena de administrações estadunidenses, causou perdas ao povo cubano de cerca de 96 bilhões de dólares, de acordo com cifras baseadas nos danos às diferentes esferas, sejam as econômicas, sanitárias, culturais, esportivas ou educativas, sustentou.
Destacou que todas essas pressões e inclusive atos terroristas, guerra bacteriológica e agressões de todo tipo esbarram na férrea decisão do povo cubano de defender sua Revolução, sua socialismo, sua soberania e sua independência a qualquer preço.
Assim mesmo, prosseguiu, esse cerco econômico não impediu a solidariedade do povo cubano com os necessitados de outros países, como mostra cerca de 30 mil colaboradores cubanos em 70 nações do mundo.
A respeito, a coordenadora do solidário Núcleo de Estudos Cubanos, María Auxiliadora César, mencionou que inclusive jovens estadunidenses de comunidades pobres se formam gratuitamente em Cuba em medicina na Escola Latinoamericana de Medicina.
Ademais, prosseguiu, graças ao método cubano Eu sim posso, milhões de latinoamericanos aprenderam a ler e escrever.
Quanto à permanência da política hostil de Washington contra a Ilha, César relembrou o Herói Nacional cubano, José Martí, que assegurou que trincheiras de ideia podem mais que trincheiras de pedra, e isso é o que demonstrou o povo cubano durante este meio século e seguirá demonstrando.
Os participantes confiaram em que o período 64 da Assembleia Geral das Nações Unidas, como em 17 ocasiões consecutivas anteriores, reitere no final de outubro a necessidade de que os Estados Unidos ponha fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
19/09/2009