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Concluiu V Cúpula da Celac

A V Cúpula da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) concluiu ontem à noite com uma declaração final, outros 20 documentos e o traspasso da presidência pró témpore a El Salvador.
 
A reunião emitiu uma declaração final que insta a avançar na integração e complementariedade das economias da região e recolhe medidas que vão desde a paz regional até a segurança alimentária.
 
Inclui ademais o desenvolvimento urbano sustentável e a mudança climática, advoga por propiciar mecanismos que aumentem o comércio interregional e extra regional e se pronuncia por enfrentar o proteccionismo que limita o desenvolvimento económico.
 
O texto recusou o racismo e a discriminação contra os migrantes, advogou por promover uma emigração ordenada, regular e segura e reafirmou o apego á proclama da América Latina e o Caribe como Zona de Paz, assinada em Havana em 2014.
 
Os 11 estadistas presentes e outros representantes de países integrantes desse mecanismo de diálogo e acordo político, subscreveram 20 declarações especiais.
 
Entre elas estão as referidas à necessidade de pôr fim ao injusto bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba há mais de meio século e a devolução por Washington da base naval de Guantánamo.
 
O presidente de El Salvador, Sánchez Cerén, assumiu em nome de seu país a presidência pró témpore da Celac, de mãos de seu homólogo dominicano, Danilo Medina.
 
Ao assumir o mandato chamou a impulsionar uma agenda para consolidar a integração e o posicionamento em temas de interesse comum para o desenvolvimento económico e social e comprometeu-se a impulsionar uma agenda inclusiva, humana e de progresso.
 
Entre os discursos mais relevantes estiveram os dos presidentes Raúl Castro (Cuba), Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morais (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Daniel Ortega (Nicarágua).
 
Integrada por 33 países que somam 625 milhões de habitantes, a Celac foi constituída em Venezuela, em 2011, e tem celebrado suas anteriores cúpulas em Chile (2013), Cuba (2014), Costa Rica (2015), Equador (2016).

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

26/01/2017