O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) concluirão hoje aqui o segundo ciclo de trabalho dos diálogos de paz, cujas jornadas estiveram marcadas pela contribuição da sociedade. 

Ainda que se desconheçam ambas as partes fecharão esta fase com algum comunicado conjunto, o Governo sim emitirá uma declaração enquanto a guerrilha oferecerá uma coletiva de imprensa. 

Um critério amplamente compartilhado é que a população colombiana, por diferentes mecanismos criados, tem cumprido neste ciclo um papel protônico com a chegada a Havana a mais de duas mil propostas recolhidas nos encontros regionais que se sucederam nesse país.

Outras sugestões populares foram formuladas já no site www.mesadeconversaciones.com.co

Os avanços no primeiro ponto da agenda, referido à política de desenvolvimento agrário integral, segue com reservado.

Os colombianos e a América Latina em seu conjunto estão com expectativa sobre o que sucede a porta fechada em uma das salas do central Palácio de Convenções, sede das práticas.

O guerrilheiro Jesús Santrich afirmou em poucos dias que as conversas mantém um ritmo bom de discussão respeitosas.

A mesa de diálogo revessará até o dia 8 de janeiro, quando tem previsto recomeçar com outras opiniões e sugestões que servirão de apoio e insumo aos debates, como as conclusões de um foro agrícola, lembrado pelas delegações, que se desenvolveu nesta semana em Bogotá.

A guerrilha tem reiterado em diversas intervenções que não lhe puseram tempo a estas conversas, no entanto em uma recente intervenção o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, fixou para novembro de 2013 a data limite.