Com a apresentação hoje aqui do júri, dará início a edição 54 do Prêmio Literário Casa das Américas, que se estenderá até o dia 31 de janeiro.

Após o ato inaugural, que terá como sede a sala Che Guevara da instituição habanera, os membros do júri se transladarão a sua sede habitual no Hotel Jagua de Cienfuegos, no centro sul de Cuba.

Ali têm previsto analisar umas 770 obras nos gêneros de novela, poesia, literatura testemunhal, ensaio histórico-social e literatura brasileira

Também se compete pelo Prêmio Extraordinário de estudos sobre as culturas originarias da América, tomando em conta de que desta vez a competição está dedicado a homenagear o centenário do intelectual e político guatemalteco, Manuel Galich, iniciador deste tema na Casa.

A reunião literária, convocada pela primeira vez em abril de 1959, também renderá tributo aos 100 anos do aniversário do pintor cubano Mariano Rodríguez, que foi presidente da Casa das Américas depois da morte de sua fundadora Haydeé Santamaría.

O diretor do Centro de Investigações Literárias dessa entidade cultural, Jorge Fornet, assegurou recentemente à imprensa que o número de títulos recebidos representa a quarta cifra mais alta de participação na história deste Prêmio.

Entre as categorias sobressaem novela, com 172 textos, quantidade que se aproxima do recorde de 175; poesia, com 322; literatura brasileira e testemunhal com 158 e 156 respectivamente, enquanto por países destacam Argentina, Brasil, Cuba, Colômbia, Chile e Peru.

Fornet chamou a atenção na qualidade de júri, integrado na metade dos casos por escritores, intelectuais e pesquisadores nascidos depois de instaurado este reconhecido Prêmio, o que colabora para seu prestígio e transcendência.

O programa do evento inclui painéis, concertos, exposições plásticas e a apresentação dos livros premiados na edição de 2012 e o número de 269 da revista Casa, ilustrada com desenhos de Mariano Rodríguez.

Para a quinta-feira dia 31 se darão a conhecer os ganhadores da atual edição nas seis categorias no concurso.