Com o tradicional desfile inaugural desde a Casa da Cultura da cidade Gibara, na costa norte oriental cubana, começará a sétima edição do Festival Internacional do Cinema Pobre Humberto Solás.

Os habitantes desta cidade e seus visitantes percorrerão as ruas da segunda cidade amuralhada da Ilha até chegarem ao cinema Jiba, onde foi projetado o filme “Em um dia de novembro”, do criador deste evento, falecido em 2008.

Um show do grupo Síntese animará a Praça de Silva, para iniciar uma noite de festejos pela chegada da festa do celulóide à Vila Branca dos Caranguejos.

O encontro, que a partir desta edição toma o nome de Humberto Solás, decorrerá desde esta segunda-feira e até o 19 do presente mês com a participação de criadores de cerca de uma vintena de países.

Umas 112 obras estarão em concorrência em maquetas, projetos em progresso, roteiros inéditos para longametragens de ficção, documentários, obras experimentais e vídeoarte, entre outros.

Serão entregues, aliás, prêmios de ajuda à produção, a promoção e a distribuição como o Grande Prêmio à Melhor Maqueta de Longa de Ficção, e o Prêmio Especial do Júri do Colégio da América ao Melhor Curta Hispano-americano de Ficção.

Segundo informaram os organizadores no site do evento, o Festival dedicará uma homenagem especial ao cineasta cubano Tomás Gutiérrez Alea, o qual incluirá a projeção do documentário “Titón: de Havana à Guantanamera”, realizado por Mirtha Ibarra, sua viúva.

Serão exibidos também os filmes “Morango e chocolate” e “A morte de um burocrata”, ambos de Titón, que fora fundador do Instituto Cubano da Arte e Indústria Cinematográficos, com 50 anos de criado.

Cuba competirá com duas de suas mais recentes propostas, “A anunciação”, de Enrique Pineda Barnet, e “Os deuses quebrados”, ópera-prima de Ernesto Daranas.