Começa em Cuba segunda etapa de campanha de vacinação antipólio
A 52 Campanha Nacional de Vacinação Antipoliomielítica em Cuba inicia hoje sua segunda etapa, durante a qual serão imunizados mais de meio milhão de crianças.
Até o próximo 25 de abril, 387 mil menores de três anos imunizados receberão uma segunda dose da vacina aplicada março, enquanto a 132.511 de nove anos receberão uma reativação, informou o Ministério de Saúde Pública.
A campanha persegue o objetivo de manter à população da ilha livre de uma doença invalidante.
Em 1962, Cuba empreendeu a primeira destas ações e desde então aplicaram-se mais de 80 milhões de dose do imunógeno, com o qual toda a população menor de 62 anos está protegida contra uma doença que antes do triunfo da Revolução constituía um grave problema de saúde.
A estratégia desencadeada então pela direção do governo e as autoridades sanitárias, com o apoio das organizações de massas permitiu a contínua diminuição do mau até conseguir sua total eliminação.
Em 9 de abril de 1995 a nação recebeu o Certificado de Erradicação da Poliomielite de mãos de servidores públicos da Organização Pan-americana da Saúde (OPS) e da Comissão Internacional da Erradicação da Poliomielite no Mundo.
Em Cuba erradicaram-se também outras doenças infecciosas: paludismo, toxiferina, rubéola, tétanos neonatal, difteria, sarampo, síndrome de rubéola congênita e meningoencefalite parotidites.
Também, o tétanos, as infecções por Haemophilus influenzae tipo B, hepatites B e meningite meningocócica possuem tão baixas taxas de incidência que deixaram de constituir um problema sanitário.
Graças à vontade política do Estado e ao aperfeiçoamento do programa cubano de imunização, que conta com 11 vacinas -oito delas de produção nacional- os meninos estão protegidos contra 13 infecções preveníveis.