Um encontro denominado "Cinco pelos Cinco" dará início hoje aqui a uma jornada mundial em solidariedade com os Cinco cubanos a ponto de cumprir 15 anos presos nos Estados Unidos.

A campanha se prolongará até o dia 6 de outubro, a fim de mobilizar à opinião pública internacional para conseguir a excarceração de Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González.

Eles foram presos em 1998 junto a René González pelo delito de abortar ações contra seu país, organizadas basicamente desde a cidade de Miami.

Só René González permanece em Cuba desde que neste ano renunciasse à cidadania estadunidense depois de cumprir 13 anos de cárcere e outro período mais de liberdade supervisionada.

O Comitê Internacional pela libertação dos Cinco, como se lhes conhece entre os seguidores de sua causa, anunciou a realização de diversas atividades na órbita para conseguir sua libertação.

Graciela Ramírez, de dito Comitê, informou que em Washington se realizará uma vigília ao meio dia do dia 12, quandose cumprem 15 anos do encarceramento dos Cinco.

Kenia Serrano, titular do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, informou que nesse mesmo dia as bandas de música na ilha realizarão concertos.

As fitas amarelas são um símbolo que "os estadunidenses conseguirão entender, os visitantes poderão ver e os corresponsales estrangeiros (aqui) não poderão ignorar", explicou em uma entrevista televisada.

Indicou que estão previstas diversas iniciativas, mas o mais importante é que a cada quem una-se a sua maneira, da forma que possa.

Não obstante, enfatizou em que se coloquem fitas amarelas em balcones, nas árvores, nas pessoas, as mascotas, para chegar com a mensagem aos cidadãos estadunidenses.

Desse modo, disse, "o povo dos Estados Unidos saberá que em Cuba se está esperando pelo regresso de seus filhos ali. Queremos que esta seja uma campanha diferente e a última. É o momento de trazê-los a casa e para isso contamos com o apoio de vocês", concluiu.