Os inconvenientes da política dos Estados Unidos impedem as relações normais com Cuba, reconheceu hoje aqui o doutor Alan Robock, professor de Climatologia do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade de Rutgers.

Esta é a quarta vez que viajo à ilha, e a cada vez que o faço reparo o absurdo que é a situação existente entre ambas as nações, que limita o intercâmbio de especialistas, declarou Robock a Prensa Latina.

Ressaltou o alto nível científico dos pesquisadores cubanos, com os que espera alargar relações e desenvolver novos estudos, notadamente, no tema da mudança climática.

Tenho colaborado com muitos especialistas do mundo todo, e somos muito semelhantes, podemos fazer muito juntos e avançar as ciências, assegurou.

De visita em Havana como parte de uma delegação de cientistas estadunidenses que participam em um encontro que por três dias sessionou no Hotel Nacional de Cuba, Robock estimou de muito interesse avançar na colaboração com a ilha.

Expressou seu desejo de que esta reunião ajude a estabelecer contatos que permitam adiantar trabalhos mais coerentes e coordenados.

Uns 40 cientistas cubanos e estadunidenses participaram em uma reunião de três dias na procura de opções de cooperação em pesquisas nasciências biológicas, ambientais, tecnologias habilitantes e política cientista.

Auspiciado pela Academia de Ciências de Cuba (ACC) e a Associação Americana para o Avanço das Ciências (AAAS), o encontro procura conseguir uma colaboração sustentável entre os dois países, cujos governos não têm relações diplomáticas desde 1961.