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Chegam a Cuba caravanistas do grupo solidário Pastores pela paz

Os mais de 60 membros da 23 Caravana Pastores pela Paz, que coletou uma centena de toneladas de ajuda humanitária no Canadá e nos Estados Unidos chegará hoje a Cuba depois de duas décadas do início deste movimento em 1992.

Depois de percorrer 80 cidades em nove rotas por ambos países norte-americanos, os ativistas trazem meios destinados a setores como a saúde e a educação, dois dos mais golpeados pelo bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba por mais de meio século.

Como parte de seu desafio às leis que sustentam essa política, cidadãos daquele país e da Alemanha, Canadá, México e Reino Unido mantêm a tradição iniciada pelo reverendo Lucius Walker, falecido em setembro de 2010.

Mediante a iniciativa em 20 anos têm trazido a Cuba dezenas de toneladas de alimentos, equipes, medicamentos e veículos, fruto do apoio aos cubanos de agrupamentos religiosos como Pastores pela Paz e outras organizações solidárias.

Os ativistas receberão várias oficinas sobre temas como a atualização do modelo econômico e a importância do desenvolvimento sustentável, de acordo com a agenda até o próximo dia 31 de julho.

Prevê-se que percorram centros de interesse histórico e cultural, além de visitar as províncias de Matanzas, no ocidente do país e vizinha desta capital, e as centrais de Villa Clara e Sancti Spíritus.

À frente do grupo viajam a filha de Lucius, Gail Walker, e o reverendo Luis Bairros.

De acordo com a agenda, os caravanistas desfilarão nos emblemáticos ônibus escolares amarelos trazidos por eles em outras ocasiões e que têm sido símbolo em outros momentos de sua luta contra o bloqueio dos Estados Unidos.

O percurso se realizará do estacionamento do Teatro Nacional, a um canto da Praça da Revolução José Martí, até a Tribuna Antimperialista, um lugar vizinho do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana.

Igualmente se reunirão com familiares dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos em 1998 quando monitoravam os planos violentos contra seu país.

Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerreiro e Fernando González ainda estão na prisão, enquanto René González foi excarcerado em outubro do ano passado mas agora se encontra sob liberdade supervisionada por três anos.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

21/07/2012