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Cayo Santa María, passo para a União Econômica Cuba-Venezuela

A primeira Cúpula Presidencial Cuba-Venezuela constatou o evidente avanço das relações bilaterais e a vontade reciproca de conseguir uma verdadeira União Econômica.

Depois de dois dias de intercâmbios das delegações, os vice-presidentes Ricardo Cabrisas e Rafael Ramírez assinaram na presença do presidente anfitrião, Raúl Castro, a ata final do encontro em cada uma das cinco mesas de trabalho que identificaram as áreas estratégicas dos vínculos bilaterais.

A União Econômica Cuba-Venezuela constitui uma importante contribuição ao crescente processo de integração e consolidação dos vínculos, sustentados nos princípios da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América.

Um dos elementos importantes da reunião de Cayo Santa María foi a identificação clara de 139 projetos com potencialidades para seu estabelecimento em médio prazo, dos quais um número significativo pode ser implementado de imediato.

Destes projetos, 45 correspondem ao setor da Indústria Leve e ao Comércio, outros 20 à Indústria Básica, 27 à energia, petróleo e petroquímica, 41 na agricultura e seis na esfera da mineração.

As partes acordaram priorizar os planos cujos impactos contribuam ao desenvolvimento econômico e social de ambos países, segundo o texto assinado no hotel Ensenachos deste balneário, a 350 quilômetros ao leste da capital cubana.

O encontro, encerrado pelo presidente Raúl Castro, fixou como premissa para estes programas ter em conta as legislações vigentes em ambas nações, com cronogramas de execução e sustentabilidade financeira.

Este é o esforço que demandam nossos povos e a contribuição ao fortalecimento dos laços de irmandade que temos forjado, com raízes em uma história comum, no espírito, pensamento e obra de Bolívar e Martí e sob a permanente inspiração de Fidel e Chávez, assinalou Raúl Castro ao clausurar a reunião.

Encaminhamo-nos para a União Econômica como um novo tipo de relação. Um importante passo para a verdadeira complementariedade, baseada no aproveitamento da infraestrutura, do conhecimento existente em ambos países e, sobretudo, na vontade política de nossos governos, expressou o presidente cubano.

A primeira Cúpula Presidencial demonstrou, como afirmaram as partes, que Cuba e Venezuela estão em condições de materializar os resultados e impulsionar uma nova dimensão das relações.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

27/07/2010